Dia da Cannabis Terapêutica é aprovado pela Câmara de Goiânia

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Nesta quarta-feira (17) a Câmara Municipal de Goiânia aprovou em primeira votação, o projeto de lei que instituiu o dia 27 de novembro como o Dia Municipal da Cannabis Terapêutica no calendário oficial da cidade. O texto foi aprovado por unanimidade e segue em tramitação.

A proposta é do vereador Lucas Kitão (PSL) e faz parte de uma série de ações de incentivos à discussão sobre o uso de forma medicinal da cannabis, com o intuito de instruir a população sobre a regulamentação e distribuição de medicamentos à base de cannabis.

Segundo Kitão ele tem se dedicado a essa causa por acreditar que o debate e a conscientização, junto com a implementação do Dia da Cannabis Terapêutica, irá inspirar ações em defesa de pacientes que necessitam da Cannabis para o tratamento e que enfrentam preconceito e dificuldades para adquirir os medicamentos.

“A inclusão no calendário oficial do município vai permitir a promoção de ações de instituições publicas ou privadas que poderão promover atividades de caráter educacional na cidade, que é referência em todo o Brasil desde a aprovação da regulamentação deste medicamento na capital”, explicou o vereador.

A data escolhida para ser comemorado o Dia Municipal da Cannabis também é comemorado o Dia Nacional do Combate ao Câncer e a escolha da data foi idealizada por ativistas que compreendem que o medicamento tem uma grande efeito no alívio dos sintomas provocados pela quimioterapia.

Desde 2013 a data é celebrada, não oficialmente, mas vamos poder incluir no calendário municipal a realização de debates, palestras, distribuição de material informativo e até mesmo a realização de atos públicos na capital”, concluiu Kitão.

Os vereadores William Veloso (PL) e Anselmo Pereira (MDB), que são farmacêuticos, parabenizaram o vereador pela proposta e destacaram a importância deste tipo de medicamento para a população e da votação deste projeto.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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