Dia dos Namorados romântico, sem fila e lotação, a partir de R$ 60; confira dicas

Dia dos Namorados romântico, sem fila e lotação, a partir de R$ 60; confira dicas

Entra ano, sai ano e o mesmo cenário se repete no Dia dos Namorados: restaurantes lotados, reservas de hotéis esgotadas e filas. Pensando em oferecer uma alternativa aos casais neste 12 de junho, empresas vendem surpresas românticas e personalizadas a partir de R$ 60, que podem ser vivenciadas em casa.

Luísa Silvestre tem um negócio do tipo desde 2017. Ela organiza pedidos de casamento e surpresas no Dia dos Namorados, por exemplo. Tudo focado em casais. “Eu atendo o Brasil todo em, por semana, são em média três ou quatro pedidos de casamento. Até se a pessoas quiser entregar a aliança voando em um helicóptero podemos organizar. Já fiz pedidos de casamento que custaram até R$ 15 mil”, conta a proprietária da empresa Conquistando o Sim.

Para o Dia dos Namorados, a empresa oferece duas possibilidades. As Caixas são enviadas ao cliente para que ele mesmo monte em casa, com balões, luzes e frases românticas, por exemplo. Elas podem ser compradas a partir de R$ 60. Outra opção são os kits, em que os próprios funcionários da empresa vão até o local para organizar.

“Você pode montar algo intimista, em casa. Fica mais a cara do casal, foge das filas e consegue ter um momento mais íntimo, do que estar num restaurante cheio”, comenta.

Apesar da proposta intimista, as vendas das caixas caíram em 2022, enquanto a dos kits que são montados em restaurantes ou hotéis vêm aumentando. “Neste ano, as pessoas estão querendo sair mais, por conta destes últimos tempos de pandemia”, explica Silvestre.

Pedidos de casamento chegam a custar R$ 15 mil. (Foto: Divulgação/Conquistando o Sim)

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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