Diamantes avaliados em R$ 3 milhões são encontrados escondidos em carro

Suspeito foi preso enquanto passava pelo oeste goiano, tendo como destino Recife. Exames constataram que pedras preciosas se trata de diamantes raros.

O Comando de Operações de Divisas (COD) encontrou diamantes avaliados em R$ 3 milhões escondidos dentro de um carro que trafegava pelo oeste goiano. A pedra preciosa estava sob posse de um jovem de 22 anos, que informou a Polícia Militar de Goiás (PMGO) que levava os diamantes de Cuiabá, no Mato Grosso, até Recife, Pernambuco.

As pedras preciosas foram apreendidas durante a Operação Protetor, deflagrada no último domingo, 14. O jovem contou que as pedras seriam entregues e, pelo transporte, ele receberia o valor de R$ 25 mil.

O homem responsável pelo transporte foi preso e encaminhado, assim como o veículo, até a Delegacia da Polícia Federal (PF) em Goiânia. Segundo a PM, os diamantes apreendidos passaram por uma perícia que constatou tratar se de uma pedra rara.

Caso seja condenado, o jovem deve responder pelo crime contra a ordem econômica e pegar pena de 2 a 5 anos em regime fechado.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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