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Dinheiro Negro: Polícia prende organização criminosa que prometia transformar papel branco em dinheiro.

Última atualização 29/10/2021 | 14:10

Uma organização criminosa foi presa na última quarta-feira (27) suspeita de praticar o golpe conhecido internacionalmente como “dinheiro negro”. De acordo com a polícia, o grupo simulava ter o conhecimento necessário para transformar papel branco em dinheiro vivo, através de processos químicos de pigmentação por contato.

As prisões foram realizadas através da Operação Alquimia, comandada pela Polícia Civil de Goiás, por meio da 4ª Delegacia Distrital de Polícia (DDP) de Goiânia, com apoio da Polícia Civil de São Paulo. O golpe do “dinheiro negro” foi executado por estrangeiros (oriundos de Camarões), e causou um prejuízo patrimonial de R$ 200 mil para uma das vítimas residentes no estado de Goiás, além de outros golpes ao redor do país.

Golpe do Dinheiro negro

Ao mostrar a aptidão em transformar papel branco em dinheiro, as vítimas ficavam maravilhadas com o processo e aceitavam trocar parte de sua propriedade em estabelecimentos comerciais pelo investimento oriundo do processo de multiplicação de valores.

Os suspeitos alegavam para as vitimas que para que tal processo fosse bem-sucedido, era necessário ter acesso ao dinheiro real das vítimas. Entretanto, quando isso acontecia os estelionatários tomavam posse dos referidos valores e entregavam para a vítima notas falsificadas e/ou papel comum em uma maleta que não podia ser aberta, em razão do suposto processo químico. Quando a vítima abria a mala, descobria que tinha sido vítima de uma fraude.

Mais de 10 mandados foram expedidos pela 1ª Vara de Crime Organizado da capital, além dos milhares de reais (em notas falsas) apreendidos na casa de um dos suspeitos, o camaronês Maxime Nicasei, o qual, inclusive, foi preso preventivamente ao longo da operação. O líder do grupo, Arouna Nsangou, com mandado de prisão preventiva em seu desfavor, já se encontrava preso em São Paulo, porém, com nome falso.

De acordo com a policia civil, além goiana, o grupo também fez uma vitima no estado do Paraná que gerou um prejuízo de R$1 bilhão.

A polícia faz a divulgação da imagem e identificação dos presos nos termos da Lei nº 13.869/2019 e da Portaria nº 547/2021 – PC, para auxiliar no surgimento de novas vítimas que façam seu reconhecimento, e para auxiliar na descoberta de outros delitos eventualmente praticados pelos autores.

Assista o vídeo da prisão: