Dobra número de casos da variante Delta em Goiás

Desde a última nota divulgada oficialmente pelos canais de comunicação da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), o número de casos da variante Delta do novo coronavírus já dobrou.

Se antes Goiás tinha 4 confirmações da cepa, esse número agora saltou para 8, sendo que os últimos três foram confirmados no final de semana e um dos pacientes está internado em estado grave.

Há ainda um caso suspeito em Anápolis, de uma mulher que teve contato com moradores do Distrito Federal, onde há um surto da nova variante. Ela passou por um sequenciamento genético e está isolada em casa, com o marido, enquanto o resultado não é disponibilizado.

Apesar dos novos casos, a SES-GO defende que não há confirmação de transmissão comunitária no estado e nem morte provocada pela Delta. Por outro lado, o secretário Municipal de Aparecida de Goiânia, Alessandro Magalhães, afirmou em entrevista coletiva que a transmissão já existe, uma vez que ainda não conseguiram identificar como a família do município foi contaminada.

Dos pacientes que testaram positivo para a cepa, 4 são de Goiânia, 1 de Santo Antônio do Descoberto e 3 de Aparecida de Goiânia.

A variante Delta

Identificada pela primeira vez na Índia, a variante Delta se espalhou para vários países e causa sintomas específicos, um pouco diferentes dos causados pela cepa original. Febre, tosse contínua e perda de olfato e paladar eram os sinais mais comuns da Covid-19, porém a nova linhagem do vírus tem manifestado mais dores de cabeça, garganta, coriza e febre.

São, conforme especialistas, sintomas de um resfriado leve. E é isso que faz a variante Delta ser tão perigosa porque as pessoas, se infectadas, podem não dar a devida importância e continuar circulando normalmente.

Além de provocar sintomas um pouco diferentes, também há indícios de que a cepa seja muito mais transmissível do que qualquer linhagem do coronavírus.

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Hetrin alerta sobre riscos do uso de suplementos vitamínicos sem orientação

A rotina agitada muitas vezes impede refeições equilibradas e hábitos saudáveis, resultando em fraqueza e cansaço. Com a ingestão reduzida de legumes, frutas e verduras, muitos recorrem a suplementos vitamínicos, sem orientação, o que pode trazer riscos à saúde.

Médica do pronto-socorro do Hetrin (Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos), Natália Sardinha alerta sobre os riscos de usar suplementos vitamínicos sem orientação médica, o que pode trazer sérios riscos à saúde.

“A suplementação deve ser considerada apenas quando há uma deficiência diagnosticada, sendo essencial que o médico avalie os sintomas do paciente e, se necessário, solicite exames para confirmar a necessidade de reposição”, orienta a médica da unidade de saúde do Governo de Goiás.

Ela ressalta que, em muitos casos, uma dieta balanceada é suficiente para fornecer os nutrientes essenciais sem a necessidade de suplementação adicional.

Para os idosos, porém, a médica observa que as mudanças fisiológicas, associadas ao envelhecimento, como a alteração do olfato e paladar, podem afetar a alimentação.

“A idade avançada pode aumentar a necessidade de proteínas, reduzir a biodisponibilidade da vitamina D e diminuir a absorção de nutrientes como a vitamina B6, fatores que tornam a avaliação nutricional ainda mais importante”, explica a médica.

Suplementos vitamínicos

O alerta aponta que o uso de vitaminas, sem acompanhamento profissional, pode ser prejudicial.

“O uso excessivo de vitaminas pode, por exemplo, levar à intoxicação, além de afetar órgãos como os rins e o fígado”, pontua Dra. Natália.

Outro ponto preocupante são as recomendações não verificadas nas redes sociais com promessas de benefícios como rejuvenescimento, fortalecimento de cabelo, imunidade e disposição.

“Seguir essas indicações pode levar ao consumo desnecessário de vitaminas, sobrecarregando o organismo”, adverte a médica, reforçando a importância de consultar sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tipo de suplementação, garantindo segurança e eficácia no tratamento.

 

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