Dois homens são presos por matar e colocar fogo em idoso, em Rio Verde

Dois homens foram presos suspeitos de matar e atear fogo em idoso, em Rio Verde, região Sudoeste de Goiás. Um dos suspeitos confessou ter matado Wellington Freitas, de 67 anos, e o outro disse ter ajudado a esconder a caminhonete da vítima.

De acordo com a Polícia Civil (PC), o homem que admitiu ter matado o corretor foi preso em Rio Verde nesta quarta-feira, 22. Já o segundo suspeito foi encontrado em Iporá, na terça-feira, 21.

Segundo o delegado Adelson Candeo, o suspeito disse ter matado o idoso estrangulado com uma corda dentro do próprio carro da vítima. Em seguida, saiu procurando um lugar para abandonar o carro dela. Neste momento, ele contou com o apoio do outro homem.

Ainda conforme o delegado, o suspeito ofereceu cerca de R$ 6 mil para que o comparsa levasse a caminhonete da vítima até a GO-333, onde foi encontrada. No local, tentou incendiar o veículo, mas, sem sucesso.

O homem confessou o assassinato da vítima por estrangulamento, mas negou ter colocado fogo no corpo. No entanto, o cadáver do idoso foi encontrado carbonizado e segundo a perícia, Wellington ainda respirava quando colocaram fogo no corpo dele.

Os criminosos vão responder por homicídio duplamente qualificado e por dano qualificado ao veículo da vítima.

Idoso encontrado carbonizado:

Wellington Freitas desapareceu às 9 horas da manhã de segunda-feira, 20. Após 14 horas, ele foi encontrado carbonizado às margens da BR-060, próximo de uma fazenda que ele tinha comprado há pouco tempo, em Rio Verde.

De acordo com a Polícia Civil (PC), o idoso não tinha recebido ameaças recentemente, mas fazia transações bancárias de valores altos. Nas últimas semanas, ele comprou uma fazenda e um avião.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp