Dono de loja de celulares é preso com 40 iPhones roubados, em Goiânia

Dono de loja de celulares é preso com 40 iPhones roubados, em Goiânia

O dono de uma loja de reparos de celulares, no bairro de Campinas, em Goiânia, foi preso na última quinta-feira, 25. A prisão aconteceu após ele ser flagrado pela Polícia Militar (PM) com cerca de 40 iPhones roubados em sua loja. O homem é suspeito de realizar desmanche de iPhone para revender as peças dos aparelhos roubados.

O suspeito, de 28 anos, teria confessado à PM que sabia que os aparelhos eram furtados ou roubados. Ele admitiu que, mesmo assim, comprava os itens por valor inferior ao de mercado e lucrava com a revenda.

De acordo com a corporação, foi possível chegar ao dono da loja após uma denúncia de que ele estaria vendendo peças e celulares ilegais. Os aparelhos eram roubados em Santa Catarina (SC) e Brasília (DF) e comercializados em Goiânia.

Os agentes apreenderam quatro aparelhos que pertencem ao dono da loja. A polícia espera conseguir obter informações de outros receptadores ou os fornecedores desses iPhones.

O suspeito foi preso em flagrante e levado a Central Geral da Polícia Civil, onde aguarda a audiência de custódia.

Saiba o que fazer se o seu celular for roubado

Caso seu aparelho seja roubado há a possibilidade de bloquear o dispositivo através do app Celular Seguro.

Outra opção é se caso o celular for roubado, com o IMEI a vítima consegue registrar um boletim de ocorrência e quando a PMGO recuperar esse aparelho, ele será devolvido para o dono.

Para saber o número IMEI basta digitar *#06# no teclado do seu celular e fazer a ligação que irá aparecer.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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