Eduardo Peixoto deixa prefeitura para tratamento contra a depressão

prefeito-eduardo-peixoto-pede-afastamento-do-cargo-por-90-dias-d554b

Eduardo Peixoto deixa prefeitura para tratamento contra a depressão

O prefeito de Chapadão do Céu, Eduardo Peixoto (DEM), anunciou a renúncia do cargo após o agravamento de um problema de saúde. Em 2021, ele já tinha solicitado licença à Câmara Municipal até o final do mandato, mas, como obteve melhoras no final do ano passado, pediu autorização para voltar a governar.

De acordo com a assessoria de Eduardo Peixoto, o afastamento foi devido a depressão e segundo ele, é preciso energia e ânimo para comandar a cidade, sensação que ele já não tem há um bom tempo. O político destacou que o atual estado de saúde não está eficiente como prefeito e o melhor a ser feito é renunciar.

Eduardo Peixoto tem 65 anos. Ele já foi vereador, presidente da Câmara Municipal, vice-prefeito e prefeito de Chapadão do Céu.

Peixoto foi eleito no dia 16 de novembro de 2020 com 58,15% dos votos, derrotando o candidato Cidão (PSB) que obteve apenas 41,85%. A eleição em Chapadão do Céu teve 18,14% de abstenção, 0,46% votos brancos e 2,66% votos nulos. Ele é casado, tem o ensino superior completo e declara ao TSE a ocupação de engenheiro, e possui um patrimônio declarado de R$ 29.101.074,86.

Agora, o vice-prefeito da cidade, Vinicius Terin (MDB), de 56 anos, assume o Poder Executivo pela segunda vez no atual mandato.

 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos