Educação abre chamada para compra de alimentos no dia 10

As 948 unidades escolares da rede estadual de educação iniciam no dia 10 de novembro, o período de chamada pública para a aquisição de alimentos da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural. Cada escola tem autonomia para fazer a sua própria aquisição.

O objetivo da iniciativa do Governo de Goiás é atender o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) para o primeiro semestre de 2024. O edital é publicado na escola e na página da Secretaria de Estado da Educação (Seduc).

COMPRA DE ALIMENTOS

Cada edital, que atende uma instituição de ensino estadual, foi redigido de acordo com a sazonalidade das hortaliças e frutas e, especialmente, com as especificidades de cada comunidade e região.

São duas chamadas públicas ao ano que envolvem 30% dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) destinados à alimentação escolar. Os cálculos do montante reservado à chamada pública são feitos com base no Censo Escolar do ano anterior ao da aquisição. Em 2022, os investimentos superaram R$ 16,6 milhões.

A nutricionista escolar Rafaelly Pereira dos Santos, da Gerência de Alimentação Escolar da Seduc, destaca o ganho nutricional dos produtos adquiridos da agricultura familiar.

“É a compra de verduras, legumes e frutas, produtos in natura, que estão na base do cardápio da alimentação nas escolas e os alunos têm acesso a esse alimento com garantia de qualidade”.

DESCENTRALIZAÇÃO

Os interessados devem apresentar a documentação de habilitação e o projeto de venda conforme o edital da chamada pública referente à escola que pretende atender.

Nessa primeira chamada pública para 2024, nos meses de novembro e dezembro, todas as unidades farão a aquisição destinada ao primeiro semestre. Nos meses de maio e junho será realizada a segunda chamada para atendimento ao segundo semestre.

A iniciativa reforça a política de valorização da agricultura familiar e o empreendedorismo familiar rural, além de fomentar o comércio local e valorizar o pequeno produtor mais próximo da comunidade onde está a escola.

As frutas e verduras são adquiridas em todos os 246 municípios gerando um giro financeiro necessário para manter as hortas familiares. Além disso, propicia que cada escola defina o que quer comprar, o período, a forma de entrega e a quantidade dos produtos.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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