Elon Musk reestabelece internet na Ucrânia, após pedido de ministro

Compra do Twitter por Elon Musk divide opniões nas redes

O empresário Elon Musk anunciou o fornecimento à Ucrânia dos serviços da Starlink, tecnologia de internet de alta velocidade via satélites da SpaceX. O anúncio foi feito depois o vice primeiro-ministro do país postou provocações ao bilionário em seu perfil no Twitter, no último sábado (26).

“O serviço Starlink agora está ativo na Ucrânia. Mais terminais a caminho”, tuitou Musk.

Os serviços de internet na Ucrânia foram afetados desde que a Rússia iniciou o processo de invasão no país, especialmente nas regiões sul e leste. Diande disso, vice-primeiro-ministro da Ucrânia, Mykhailo Fedorov, usou suas redes pessoais para fazer um apelo ao bilionário, dono de quase 2 mil satélites capazes de cobrir praticamente todo o planeta.

“@elonmusk, enquanto você tenta colonizar Marte – a Rússia tenta ocupar a Ucrânia! Enquanto seus foguetes pousam com sucesso do espaço – foguetes russos atacam civis ucranianos!”, twittou.

Com a resposta ao apelo do ucraniano, Musk pode fornecer internet para ucranianos que vivem em áreas rurais, de difícil acesso ou fortemente afetadas pela guerra. Como a tecnologia Starlink faz uso de satélites, garante conexão em locais em que cabos de fibra ótica e torres de celular não conseguem oferecer sinal.

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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