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Em Aparecida, testemunhas de assassinato de cabeleleira são ouvidas

Última atualização 21/06/2022 | 14:54

As testemunhas do assassinato da cabeleireira Jandalira Maria Edivigens de Novaes, de 49 anos, que ocorreu no domingo, 19, no Jardim Ipanema, em Aparecida de Goiânia, devem ser ouvidas ainda nesta terça-feira, 21, pelo delegado Rogério Bicalho, responsável pela investigação. Rogério, inclusive, afirmou que após ouvir as testemunhas irá pedir a prisão do ex-marido da vítima, Nerislei Alves, de 43 anos, pai da filha de Jandalira, de 1 ano e 11 meses e principal suspeito de matar a mulher.

A cabeleira estava em um almoço de família quando foi atingida com mais de dez facadas no queixo, tórax, abdômen e braço. Ela chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros e levada para o Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Heapa). Porém, não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade de saúde. O motivo do crime, segundo a irmã da vítima, Eleni Maria de Novaes, seria o fim da relação do casal, no qual, Nerislei não aceitava.

“Todos nós estamos muito abalados. Minha irmã era uma pessoa cheia de sonhos, trabalhadora e dedicada. Não merecia isso. Antes dela ser morta, a neném foi tirada do seu colo pela minha outra irmã para que ela falasse com ele. Nisso, quando minha irmã deixou a bebê dentro e voltou, ela já ouviu os gritos de socorro. O Nerislei já tinha golpeado ela com a faca. Agora, a neném está sentindo falta da mãe”, disse.

Relação conturbada

O casal teve uma relação de união estável que durou três anos, mas que foi marcada por ciúmes e agressões. Eleni diz que a irmã tinha uma medida protetiva contra o suspeito, que já possuía um histórico de ser agressivo. Depois do crime, Nerislei fugiu de moto, mas a faca utilizada no crime foi apreendida pela Polícia Militar (PM).

“Ele tem vários perfis nas redes sociais, já a minha irmã não tinha nada. Ele excluiu tudo. Todo meio de comunicação e redes sociais, ele proibiu ela de ter por ciúmes”, concluiu.