Em biografia Whindersson Nunes revelou luta contra drogas e cita apoio de Luisa Sonza

Em biografia Whindersson Nunes revelou luta contra drogas e cita apoio de Luisa Sonza

Em sua biografia, Vivendo Como um Guerreiro, o humorista e youtuber  Whindersson Nunes abriu o coração e falou um pouco sobre sua luta contra as drogas. O humorista revelou que usava substâncias ilícitas antes mesmo de conhecer sua ex-mulher, a cantora Luisa Sonza, em 2017.

“Penso na vida que tantas vezes escapuliu de mim pela complexidade que é a minha vida. Como eu nunca escondi nada do que vivi, do que sofri, houve um período muito duro da minha vida em que eu não conseguia ficar sem as drogas. Teve um mês, quando o relacionamento com a Luísa terminou, que eu fiquei sem chão. A Luísa era uma menina que tinha muitas dúvidas na vida. Eu me via um pouco nela. Eu via que ela tinha futuro e, ao mesmo tempo, achava que ela precisava de ajuda. Eu também precisei de ajuda e não tive ninguém que me ensinasse como eu deveria fazer. Eu me via na obrigação de fazer por ela o que ninguém fez por mim. E, então, eu fazia tudo”, iniciou  Whindersson Nunes em uma das partes do livro.

Segundo ele, no dia em que ele conheceu Luísa, ele estava “virado” de droga, ele não estava bem, estava buscando algo que não sabia. Whindersson afirmou que na época ele havia acabado de sair de um relacionamento e que nunca teve um domínio nesta área da vida.

“Quando eu vi a Luisa pela primeira vez, eu estava chapado. Eu a vi meio que brilhando. Foi o começo de uma viagem. Uma viagem de alguém que tem um instinto de professor. Eu queria passar tudo pra ela. Eu queria que ela desse certo na vida”, afirmou.

A revelação foi feita no capitulo “Fim de Conversa”, o último capitulo do seu livro. Whindersson afirmou que Luisa com quem se casou em 2018 e se divorciou em 2020, não teve nenhuma culpa do seu vício. Segundo o humorista ele mesmo se “lançou no abismo” por ele mesmo e chegou a cogitar uma internação para conseguir se livrar das drogas.

“Quando meu relacionamento com a Luísa acabou, eu também tive meu penhasco”, escreveu o humorista, em uma referência a canção “Penhasco” de Luísa Sonza, musica dedicada ao fim do relacionamento com Whindersson Nunes.

“Minha viagem com a Luísa durou 4 anos. Ela me ajudou com a minha autoestima. Eu não me achava um homem interessante, um cara bonito. Isso pode não parecer muita coisa, mas para um alguém como eu, que algumas pessoas dizem que as mulheres estão comigo porque eu sou famoso e tenho dinheiro… O olhar dela fazia com que eu acreditasse que, de fato, eu era interessante, eu era legal. E, nisso, ela foi minha professora. E eu sou grato. Até hoje eu tenho uma confiança que ela fez brotar em mim. Nós viajamos muito juntos, conhecemos juntos o mundo e os nossos mundos internos”, disse.

Uso de drogas e internação

O ator revelou o uso de drogas sintéticas como ecstasy e LSD. “Não havia mais intervalo entre as drogas. Eu acordava e desacordava para a vida. Eram drogas e mais drogas tentando estancar sei lá o quê. Um mês. Um mês, e eu tenho a certeza de que não foi a Luísa a culpada. E não foi por ela que eu me lancei nesse abismo. Foi por mim. Foi por um buraco dentro de mim. Foi pela ausência das certezas da minha vida. A depressão tem tratamento. Eu sei disso. É que há momentos em que nos esquecemos disso. Bala, LSD em doses cavalares e algumas outras. Eu sofria tanto e achava que eu merecia. E o foco da minha vida virou nada, nas noites que não amanheciam. A sensação, às vezes, era de um descolar da alma do corpo. E o nada me fazia companhia. As drogas aumentaram as minhas paranoias. Medo das violências, medo das invasões da minha vida. E o pânico. Meu Deus?! Não desejo isso para ninguém. Meu cérebro derretendo. Minhas noites indormidas, virando de um lado para outro. Acusando o chão de não me caber. Tudo muito sofrido”, disse.

“Eu tinha medo que essa fase pudesse voltar. E eu, às vezes, pensava que eu devia me internar. E meus amigos diziam que isso seria um prato cheio para a mídia. E também não queria que isso fosse um prato cheio para que as pessoas culpassem a Luísa. Não. Definitivamente, a culpa não foi da Luísa. Não digo que alguém surge na nossa vida para resolver a nossa vida. Mas sou grato à Maria. Foi nessa viagem sem fim que conheci Maria. As minhas bagunças precisavam ser arrumadas. Eu fiquei envergonhado de estar naquela situação. E fui me arrumando.”

 

 

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Morre ator Ney Latorraca, aos 80 anos

O ator Ney Latorraca, um dos nomes mais icônicos da televisão brasileira, faleceu na manhã desta quinta-feira, 26, no Rio de Janeiro. A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa da Clínica São Vicente, onde o artista estava internado. Mesmo que a clínica não tenha fornecido informações sobre o motivo da morte, a família do ator pediu privacidade nesse momento difícil.

História

Filho de artistas, Antônio Ney Latorraca nasceu em 25 de julho de 1944, em Santos (SP). Sua carreira artística começou cedo, aos seis anos, com participações na Rádio Record. Ney fez sua estreia no teatro aos 19 anos, brilhando na peça Pluft, O Fantasminha, de Maria Clara Machado. Seu talento precoce e dedicação às artes performáticas o distinguiram rapidamente no cenário cultural brasileiro.

Ney Latorraca passou por várias emissoras, incluindo Tupi, Cultura, Record e SBT, mas foi na TV Globo que ele deixou sua marca mais indelével. Ele estreou na Globo em 1975 e interpretou alguns dos personagens mais memoráveis da televisão brasileira. Seu papel como Barbosa no programa de humor TV Pirata e como Vlad na novela Vamp são lembrados até hoje por sua criatividade e talento, fazendo dele um verdadeiro ícone da cultura popular.

A carreira de Ney Latorraca é um testemunho de sua dedicação e paixão pelo teatro e pela televisão. Seus personagens são ainda lembrados com carinho pelo público, e sua contribuição para a cultura brasileira é inestimável. A morte de Ney Latorraca deixa um vazio irreparável, mas seu legado continuará a inspirar novas gerações de atores e artistas.

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