Em Caldas Novas homem é condenado a 22 anos por feminicídio

Em Caldas Novas homem é condenado a 22 anos por feminicídio

O Ministério Público de Goiás (MP-GO), por intermédio da 6ª Promotoria de Justiça de Caldas Novas, condenou Langston Kessler de Oliveira a 22 anos de reclusão, em regime inicial fechado, pelo homicídio de Winária Oliveira Lima. O crime ocorreu no dia 22 de novembro de 2019, na Avenida Ilídio Lopes de Moraes, Setor Jardim Serrano, em Caldas Novas.

De acordo com a denúncia, o casal mantinha relacionamento por aproximadamente dois anos. No dia do crime, Winária Oliveira Lima tinha acabado de chegar de uma viagem a Goiânia, onde comprou roupas para uma loja que a mãe pretendia inaugurar. Langston Kessler de Oliveira a esperou e, assim que a mulher desceu do ônibus, ele ofereceu-lhe flores e trocou carícias com ela. Em seguida, o casal seguiu de mãos dadas, pela Avenida Ilídio Lopes de Moraes.

Durante a caminhada, Langston Kessler de Oliveira puxou a vítima, a abraçou, sacou um revólver calibre 38 que trazia na cintura e efetuou dois disparos, que atingiram o pescoço e o ombro da vítima. A mulher caiu e ele aproveitou para atirar mais duas vezes na cabeça dela. Em seguida, ele fugiu.

Na sessão do Tribunal do Júri, o MP-GO sustentou a acusação nos termos da sentença de pronúncia. A defesa suscitou a fragilidade das provas e a existência de contradições ao longo do processo. O Conselho de Sentença reconheceu a materialidade e a autoria do crime, bem como as qualificadoras apontadas pelo MP-GO.

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PF investiga general ligado ao governo Bolsonaro por imprimir plano para matar Moraes, Lula e Alckmin no Planalto

A Polícia Federal (PF) revelou que o general Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência e ex-ministro interino do governo Bolsonaro, teria impresso no Palácio do Planalto um “plano operacional” para assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Denominado “Punhal Verde e Amarelo”, o plano de três páginas foi encontrado no gabinete da Secretaria-Geral. Fernandes foi preso na manhã desta terça-feira (19).

De acordo com a PF, o documento, salvo sob o título “Plj.docx” (referência à palavra “planejamento”), detalhava a execução do plano. Além disso, outros arquivos sensíveis, como “Fox_2017”, “Ranger_2014” e “BMW_2019”, foram localizados na pasta “ZZZZ_Em Andamento”, que a polícia interpretou como um indício de que as ações estavam em fase ativa. Curiosamente, os nomes dos arquivos remetiam a veículos pessoais do general, segundo o relatório policial.

A defesa de Mário Fernandes ainda não se pronunciou sobre o caso.

Operação e alvos

A operação desta terça-feira prendeu quatro militares e um policial federal, todos investigados por ligação com um suposto grupo denominado “Kids Pretos”, formado por integrantes das Forças Especiais. O grupo é acusado de planejar o assassinato de lideranças políticas após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

Ao todo, a operação cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e determinou 15 medidas cautelares, incluindo a entrega de passaportes e a suspensão de funções públicas dos envolvidos. Entre os alvos estão Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo, além do policial federal Wladimir Matos Soares.

A investigação faz parte de um inquérito mais amplo que apura possíveis tentativas de golpe de Estado relacionadas à eleição de 2022.

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