Em Goiânia, feiras especiais recebem banheiros móveis no formato de trailers

Em Goiânia, feiras especiais recebem banheiros móveis no formato de trailers

Em breve, todas as 32 feiras especiais de Goiânia terão banheiros móveis em formatos de trailer. A primeira unidade foi inaugurada na Feira da Lua, no Setor Oeste, na noite deste sábado, 10. O prefeito Rogério Cruz inaugurou o espaço destacando se tratar de um retorno para os permissionários e comodidade para os visitantes.

O modelo é mais confortável, resistente e de fácil manutenção comparado aos banheiros químicos. São quatro cabines com sanitários masculino e feminino, lavatório, espelho, bancada, ligações de água e esgoto, ar condicionado, rampa de acessibilidade e também som ambiente. Um servidor da prefeitura ficará responsável pela higienização até o término da feira, quando os banheiros serão retirados pela empresa prestadora de serviço.

“O que realmente queremos é levar conforto, segurança e dignidade para todos os feirantes de Goiânia. Trabalhamos para levar esse projeto a todas as feiras da cidade”, destacou o prefeito.

As Caravanas do Bem promovidas pela Prefeitura de Goiânia, uma ação em bairros com serviços na área de saúde, exames, emissão de documentos, consultas veterinárias e doação de mudas medicinais, já havia recebido o novo formato de banheiro que foi aprovado pelos usuários. 

“Essa é uma missão que o prefeito Rogério Cruz nos deu. Esse é um projeto-piloto, e teve uma aceitação fantástica. É isso o que o prefeito quer. É o nosso lema: Prefeitura que Cuida”, lembra o secretário municipal de Desenvolvimento e Economia Criativa (Sedec), Silvio Sousa.

 A novidade deve chegar primeiro para as feiras especiais da capital para depois se estender às demais. Entre elas estão a que ocorre nas proximidades da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), no Setor Bueno, a do Colégio Estadual Liceu, no Centro, no Parque da Serrinha, e no Setor Pedro Ludovico. Não haverá cobrança pela facilidade.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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