Em missa de ação de graças, Caiado homenageia a Maguito Vilela

Na noite desta quinta-feira (13), o governador Ronaldo Caiado participou de uma missa de ação de graças no Setor Oeste. A missa tinha como tema central a passagem de um ano da morte do ex-governador e prefeito eleito de Goiânia, Maguito Vilela, que faleceu vítima das complicações da Covid-19.

O evento foi realizado na Igreja Ortodoxa de São Nicolau, em Goiânia. Durante a cerimônia, as autoridades presentes lembraram a trajetória do político, destacando seu legado e falando de sua projeção nacional.

O evento e a homenagem

“Nos deixa um legado que impõe aos governantes a responsabilidade de levar cidadania a todos os quadrantes de Goiás”, destaca Caiado.

Caiado ainda destacou o trabalho de Maguito como governador, destacando a “visão de entender os mais vulneráveis” que o emedebista apresentou na sua jornada como governador.

“A abrangência muitas vezes era de uma atuação na área social, mas ele saiu de uma prática que às vezes era apenas de um segmento do governo, de uma secretaria, para mostrar a necessidade de combater as desigualdades tanto pessoais, quanto regionais, envolvendo várias frentes”, explicou o governador.

Ainda sobre a história de Maguito como governador, Caiado destaca o reconhecimento que o prefeito tem diante dos moradores de regiões diversas do estado de Goiás.

“Agora mesmo no período das enchentes estive em Pouso Alto, em Campos Belos de Goiás, e a população dizia: o senhor é o segundo governador que vem aqui. O primeiro foi Maguito Vilela” argumentou Caiado.

Daniel Vilela, filho de Maguito e presidente do MDB em Goiás, e Flávia Teles, viúva do prefeito, se fizeram presentes no evento. Destacando o trabalho já feito por Maguito, ambos se juntaram a Caiado no destaque ao legado do falecido prefeito.

“Precisamos transformar isso numa saudade, em boas recordações, bons exemplos e seguir em frente. Dar sequência no exemplo de vida que ele deixou para todos nós”, destacou o Daniel.

Caiado e Daniel Vilela na missa de ação de graças / Foto: André Saddi

A morte Maguito Vilela

Maguito Vilela contraiu a Covid-19 durante a campanha eleitoral de 2020. O emedebista ficou 83 dias internado antes de falecer no dia 13 de janeiro de 2021, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Na época, o governador Ronaldo Caiado decretou luto oficial por três dias em Goiás, ao mesmo tempo em que determinou que fossem prestadas a Maguito Vilela todas as honras de Estado, em reconhecimento ao que o emedebista construiu em benefício do povo goiano.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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