Em surto psicótico, mulher mata avó e depois coloca fogo no corpo, em Pontalina

Em surto psicótico, mulher mata avó e depois coloca fogo no corpo, em Pontalina

Uma mulher foi presa ao final da tarde desta terça-feira, 16, após matar a avó, de 69 anos, durante um surto psicótico, em Pontalina. A vítima, conforme o delegado Leylton Barros, foi asfixiada pela neta com um cinto, que depois colocou o corpo da mulher em um mala e ateou fogo.

Ainda de acordo com o investigador, a mulher cometeu o crime por achar que avó era o ‘pivo’ dos problemas da família, inclusive, do Acidente Vascular Cerebral (AVC) sofrido pela mãe da autora.

“A autora já foi presa pela Polícia Militar (PM). Primeiro ela asfixiou a avó e em seguida colocou o corpo em uma mala. Depois de matar a avó, ela foi até um estabelecimento comprar produto inflamáveis e então colocou fogo na mala. Depois de cometer o crime ela se arrependeu, ligando para a PM e falando tudo que havia feito”, explicou. 

Caso a mulher seja condenada, ela pode responder por homicídio qualificado, com pena de 12 a 30 anos de prisão.

Homem é morto a facadas depois de briga durante bebedeira, em Trindade

Outro caso de homicídio também foi registrado nesta segunda-feira, 15, em Trindade. No entanto, a autora do homicídio foi presa em flagrante na tarde desta terça-feira, 16. O crime, que segundo a PM foi provocado por motivo fútil, ocorreu no bairro Pontakayana.

A vítima e a autora, que já possui passagens por homicídio, tentativa de homicídio, latrocínio e ameaça, começaram a discutir depois de ingerir bebidas alcoólicas. Neste momento, a mulher pegou uma faca e golpeou o amigo. A mulher, inclusive, foi presa com a faca utilizada no crime. Segundo a PM, a autora confessou a prática do crime aos policiais. Ela, inclusive, estava foragida da justiça.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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