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Entenda a troca de investigadores do caso Marielle

No início de julho, responsáveis pelas investigações do atentado contra a vereadora Marielle Franco deixaram o caso e, na segunda-feira (26), foram anunciados novos integrantes da força-tarefa que apura o caso no Ministério Público do RJ. Neste mês, também vieram à tona desdobramentos sobre o crime.

Marielle e o motorista Anderson Gomes foram executados em março de 2018, no Estácio, na região central do Rio. Um ano depois, a polícia afirmou ter prendido os autores o crime, o PM reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio de QueirozAinda não se sabe quem mandou matar a vereadora.

No dia 5 de julho, um boletim interno da Polícia Civil do RJ anunciava Edson Henrique Damasceno como titular da Delegacia de Homicídios. A Secretaria Estadual de Polícia Civil não explicou o motivo dessa terceira mudança.

No dia 10 de julho, as promotoras Simone Sibilio e Letícia Emile comunicavam a saída da força-tarefa do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) que investiga o atentado. Bruno Gangoni foi escolhido no dia 17 para assumir temporariamente o grupo de trabalho Na segunda-feira (26), o MP divulgou que ele e mais sete promotores vão formar a força-tarefa do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, o Gaeco.

Simone e Letícia, que estavam no caso desde setembro de 2018, saíram por receio e insatisfação com “interferências externas”. O último ato delas foi a denúncia contra o delegado da Polícia Civil, Maurício Demétrio. Ele foi preso no fim do mês passado, suspeito de comandar um esquema que exigia propina de lojistas, que vendiam roupas falsificadas.

No dia 10 de julho, o G1 mostrou que a Justiça condenou o ex-PM Ronnie Lessa, sua esposa, Elaine, o cunhado e dois amigos pelo crime de destruição de provas. À exceção de Ronnie, todos acabaram soltos no dia 11, pois a pena era em regime aberto.

Segundo o MPRJ, os cinco jogaram armas no mar da Barra da Tijuca, quase um ano depois da morte da vereadora e do motorista. Ao condená-los, a Justiça afirmou que é possível que entre as armas despejadas esteja a submetralhadora utilizada para matar Marielle.

Fonte: Matéria G1