Em mais uma manifestação do ‘breque dos apps’, os entregadores de aplicativos de entrega realizaram uma paralisação em São Paulo, exigindo melhorias nas condições de trabalho. Os organizadores do movimento alegam que a precarização do trabalho tem sido uma realidade constante, levando a uma necessidade urgente de ‘reajuste já’ na remuneração. Uma das lideranças do ato, Junior Freitas, destacou que a principal reivindicação dos entregadores é um ‘aumento justo’ no valor das taxas pagas à categoria.
Durante a paralisação, os entregadores ressaltaram a importância de serem ouvidos e valorizados, já que desempenham um papel fundamental na cadeia de entregas de diversas empresas de delivery. Com o aumento do custo de vida e a falta de reajuste nas remunerações, a categoria se vê cada vez mais prejudicada financeiramente, o que tem motivado mobilizações como o ‘breque dos apps’. A pressão exercida pelos entregadores tem como objetivo sensibilizar as empresas e obter melhorias concretas em suas condições de trabalho.
Além do reajuste nas taxas, os participantes da paralisação também destacaram a importância de oferecer melhores condições de segurança e saúde no trabalho, visto que a exposição diária dos entregadores a diferentes situações pode colocar em risco sua integridade física e emocional. A busca por dignidade laboral e por uma remuneração justa tem sido uma luta constante desses profissionais, que buscam melhores condições para exercer suas atividades diárias com mais qualidade e segurança.
A mobilização dos entregadores reflete a importância de se debater questões trabalhistas e de valorização dos profissionais que atuam nos serviços de entrega por aplicativos. Com a visibilidade trazida pelas paralisações e manifestações, a sociedade passa a refletir sobre a necessidade de garantir direitos básicos a esses trabalhadores, que desempenham um papel essencial na economia atual. A pressão por ‘reajuste já’ se torna cada vez mais urgente e necessária, impulsionando a busca por mudanças significativas nesse setor.
