Entulho de obra pode ser descartado em ecopontos de Goiânia

Ecopontos

A construção ou reforma de uma casa gera muito lixo. Descartar adequadamente pode ser caro, difícil e levar tempo, mas é possível se livrar do entulho de obra de graça. Levar os resíduos até um ecoponto é uma forma simples de resolver esse problema.

É bem simples: basta chegar e deixar o entulho de obra no espaço pré-determinado na estrutura. Mas, o descarte dos restos de construção civil, como concreto e pedaços de tijolos, tem um limite de dois metros cúbicos, o equivalente a dois quilos.  Acima dessa quantidade, o lixo deve ser retirado por uma empresa credenciada na Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma).

Goiânia tem quatro locais de entrega conhecidos como ecopontos. Eles fazem parte da coleta seletiva da prefeitura e, para facilitar a logística, estão distribuídos estrategicamente pela cidade. Os bairros onde estão localizados são Jardim Guanabara II, Residencial Campos Dourados, Jardim São José e Setor Faiçalville.

Tipos de resíduos dos ecopontos

Os ecopontos recebem também outros tipos de resíduos. Neles há possibilidade de deixar óleo de cozinha usado, pneus, eletrodomésticos, móveis, plástico, madeira, papel e papelão que serão descartados adequadamente.

“Como estes pontos de coleta estão espalhados pela cidade, a possibilidade de um descarte correto fica mais próxima do cidadão, que não precisa se deslocar até o aterro sanitário. Estamos construindo uma gestão ambiental mais dinâmica e eficiente”, diz o presidente da Amma, Luan Alves.

Benefícios

A limpeza da cidade e a preservação do meio ambiente são duas vantagens dos ecopontos, porém há uma terceira com relevância social. O lixo reciclável é encaminhado pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) para cooperativas cadastradas junto à Prefeitura.

Consequentemente, a responsabilidade social do gerador do resíduo gera emprego, renda e inclusão social para famílias em situação de vulnerabilidade.

Se o lixo for não reciclável, a equipe o encaminha para o aterro sanitário.

Saiba onde descartar o entulho de obras e outros resíduos não orgânicos:

  • Ecoponto Campos Dourados: Rua Arcati, Qd APM 8, esq. com a Rua São João Del Rei – Residencial Campos Dourados
  • Ecoponto Faiçalville: Avenida Nadra Bufaiçal, esq. com a Avenida Madrid – Setor Faiçalville
  • Ecoponto Guanabara: Rua GB5 esq. com a rua GB6 – Jardim Guanabara II
  • Ecoponto Jardim São José: Rua Frei Nazareno Confaloni, esq. com a Rua Irmã Maria Bernarda – Jardim São José

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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