Escolas do Futuro de Goiás abrem vagas para programa gratuito de inovação

As Escolas do Futuro de Goiás estão com vagas abertas para apoio a ideias e soluções inovadoras em produtos ou serviços. Por meio do programa Inove Mais, as unidades das escolas tecnológicas do Estado vão proporcionar o acesso a atividades de pesquisa aplicada, desenvolvimento experimental e outros serviços técnicos especializados, além de apoio financeiro. As inscrições vão até o dia 26 de janeiro pelo link: bit.ly/48A7mRT.

O programa Inove Mais terá duração de cinco meses, sendo desenvolvido nas unidades das escolas na capital e no interior (Aparecida de Goiânia, Mineiros, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás). Cada uma das unidades tem capacidade de receber dez grupos de interessados no estudo e desenvolvimento de protótipos nos laboratórios e ambientes de inovação das escolas, denominados de Inove Lab.

Os grupos classificados receberão bolsas como residentes do programa. De acordo com os critérios do edital, cada proposta selecionada receberá apoio financeiro de até R$ 2.500 ao longo de cinco meses, distribuídos em bolsas de residência, com um valor mensal de R$ 500 por proposta.

“As Escolas do Futuro são as unidades de ensino tecnológico do Governo de Goiás. Cada uma das cinco unidades tem aproximadamente R$ 7 milhões em laboratórios de ponta para permitir aos goianos aprender uma profissão que dará condições de conseguir empregos na área de tecnologia, que pagam bem”, afirma o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Frederico Lyra Netto.

Um desses laboratórios é o Inove Lab, onde funciona o programa Inove Mais. É voltado para atividades de pesquisa aplicada, desenvolvimento experimental e prestação de serviços acadêmicos e empresariais à comunidade em geral, e tem o objetivo de fomentar a construção de uma articulação e interação das demandas da Indústria 4.0 com as da Educação Profissional e Tecnológica contemporânea.

As Escolas do Futuro de Goiás são unidades de ensino tecnológico vinculadas à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). Desde 2021, são geridas pela Universidade Federal de Goiás (UFG).

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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