Para se adequar à Lei geral do Esporte, o Estádio Olímpico do Pará, mais conhecido como Mangueirão, localizado em Belém (PA), passou por uma importante atualização. Agora, o estádio conta com a instalação de biometria facial nas catracas, visando o cumprimento da legislação vigente (N° 14.597/2023). Um total de 106 leitores de reconhecimento foram implementados, porém ainda não há uma data definida para o início das operações.
Em conformidade com a nova exigência, os torcedores que desejarem assistir aos jogos no estádio terão que realizar um cadastro prévio. Essa medida tem como objetivo controlar e fiscalizar o acesso do público de forma mais precisa e segura. Além disso, a biometria facial dispensa a necessidade de ingressos físicos, simplificando o processo de entrada e garantindo maior comodidade aos espectadores.
Embora a implementação do sistema tenha sido comunicada há dois anos, o Mangueirão não conseguiu se adequar dentro do prazo estabelecido para contratação e instalação da tecnologia necessária. O diálogo entre o ge Pará e o Governo do Pará, por meio da Secretaria de Esporte e Lazer, foi fundamental para viabilizar a aquisição dos equipamentos e dar início ao processo de implementação.
Com a biometria facial, o estádio pretende combater a prática de cambismo, além de criar um banco de dados dos torcedores frequentes. Dessa forma, em caso de situações irregulares ou incidentes, os órgãos de segurança terão acesso às informações necessárias para identificação e tomada das devidas providências. A integração do sistema de reconhecimento facial com a segurança pública é um passo importante para garantir a tranquilidade e a ordem nos eventos realizados no Mangueirão.
O gerente de segurança do estádio, coronel Cláudio Santos, destaca a importância da modernização e da integração do sistema com as empresas responsáveis por eventos no local, como shows. Essa iniciativa visa ampliar a eficácia do controle de acesso e a segurança dos frequentadores, prevenindo a ocorrência de atividades ilegais ou criminais durante os eventos realizados no estádio. A tecnologia de biometria facial também será fundamental para identificar e inibir possíveis fraudes ou comportamentos inadequados.
Na região norte do Brasil, o Estádio da Curuzu, pertencente ao Paysandu, foi o primeiro a implementar o sistema de biometria facial, mesmo não sendo obrigatório devido à sua capacidade inferior a 20 mil torcedores. Isso demonstra o comprometimento das instituições esportivas em garantir a segurança e a transparência em seus eventos, seguindo as diretrizes estabelecidas pela legislação esportiva vigente. A modernização dos estádios é essencial para acompanhar as evoluções tecnológicas e garantir uma experiência cada vez mais segura e eficiente para os espectadores.
O procedimento de cadastro para utilização da biometria facial no Mangueirão será simples e intuitivo. Os torcedores deverão se cadastrar por meio de um link disponibilizado pela Secretaria de Esporte e Lazer, fornecendo informações como e-mail válido, documento oficial com CPF (RG ou CNH) e, para estrangeiros, passaporte válido. Além disso, será necessário enviar uma foto nítida do rosto, em um ambiente bem iluminado e com fundo neutro, sem acessórios que possam prejudicar o reconhecimento facial.
A implementação da biometria facial no Estádio Mangueirão representa um avanço significativo em termos de segurança e controle de acesso. A tecnologia oferece vantagens como agilidade na entrada, prevenção de fraudes e maior eficácia na identificação de possíveis infratores. Com isso, o estádio se torna um ambiente mais seguro e confiável para seus frequentadores, garantindo uma experiência esportiva satisfatória e livre de contratempos. A modernização dos processos de controle de acesso é essencial para acompanhar as demandas e garantir a integridade dos eventos esportivos realizados no local.