Estudante de 12 anos denuncia padrasto por múltiplos estupros, em Caldas Novas

Um homem, de 30 anos, foi preso suspeito de estuprar a enteada consecutivas vezes, em Caldas Novas, no sul de Goiás. Segundo o delegado Rodrigo Pereira, a adolescente, que tem 12 anos, denunciou o crime à professora na última quarta-feira, 5, após ter sido abusada pelo padrasto na noite anterior.

Ainda de acordo com Rodrigo, a jovem contou à professora que há muito tempo ela era abusada pelo padrasto, porém, não soube precisar uma data. Ele foi preso suspeito de estupro de vulnerável, com agravante por ser padrasto da vítima. Após a prisão, o homem foi encaminhado para o presídio da cidade.

“A adolescente disse que os abusos sempre eram praticados da mesma forma pelo suspeito, que se aproveitava da ausência da mãe da vítima para cometer os crimes quase que diariamente. A mãe contou que não sabia dos abusos e que tinha folga apenas uma vez por semana, sendo que o padrasto era responsável por olhar a vítima. A adolescente confirmou a versão da mãe, afirmando que ela não sabia o que se passava em casa”, explicou.

Depoimento

Durante a prisão, conforme o delegado, o homem negou a prática se declarando inocente. Entretanto, caso seja condenado, poderá pegar uma pena de até 15 anos com agravamento de penas.

“Chegamos até ele depois que a adolescente revelou o crime à uma professora. A mulher entrou em contato com a corporação que efetuou a prisão. Durante as buscas, não foram encontrados nenhum material pornográfico dos abusos”, concluiu.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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