A jovem Isadora Honorato, de 15 anos, emocionou as redes sociais ao retornar à escola após sessões de quimioterapia para tratar um câncer raro no ovário. O regresso foi marcado por uma festa surpresa, organizada por amigos, professores e diretores realizada na última sexta-feira, 24, no Setor Bueno, registrada em um vídeo que rapidamente se espalhou pela internet, com mais de 508 mil visualizações e 51 mil curtidas.
Entenda a história
A celebração foi organizada por duas amigas dedicadas, todas alunas do Colégio WR. Manoela de Souza Castro e Mariana Ribeiro Campos capricharam nos detalhes, desde balões até uma torta de chocolate, tudo cuidadosamente pensado para agradar a Isadora, cuja cor favorita, o rosa, foi evidenciada nos pratos escolhidos.
Isadora compartilhou sua emoção: “Não esperava nem um pouco – a surpresa -, foi muito emocionante. Todos – colegas, professores e a diretoria – estavam lá e bateram palmas quando eu cheguei. Fiquei muito feliz, amo muito eles”, diz a estudante, que utiliza as redes sociais para conscientizar sobre a importância de estar atento aos sinais do corpo.
A jovem sentiu os primeiros sintomas em julho deste ano. Em setembro, ela descobriu um cisto no ovário esquerdo de 25,5 centímetros. Isadora passou por cirurgia de retirada do órgão, no dia 25 de agosto, e depois de três semanas teve o resultado da biopsia em que foi constatado o câncer.
Após a retirada bem-sucedida, exames revelaram a ausência de células cancerígenas, mas a jovem optou pela quimioterapia preventiva, seguindo as orientações médicas.
Além do vídeo da festa, Isadora compartilha sua jornada no TikTok, inspirando seguidores. Seus vídeos abordam desde a descoberta da doença até os desafios enfrentados durante a quimioterapia, transmitindo uma mensagem de esperança e encorajamento. Uma das postagens alcançou mais de 7 milhões de espectadores.
Isadora reflete sobre o impacto de sua história: “Eu comecei a fazer os vídeos para ajudar quem está com câncer e quem está passando por algo difícil também. A doença não é uma sentença de morte, não podemos deixar de viver, só precisamos fazer adaptações para passar por isso”.
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