Ex de filho de Lula critica falta de posicionamento do PT após denunciar agressão

Natália Schincariol denunciou agressões do ex-namorado, Luis Cláudio Lula da Silva, filho do presidente Lula (Foto: Reprodução/Instagram)

A psiquiatra e filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT), Natália Schincariol, criticou a falta de posicionamento do partido, após denunciar agressões sofridas de seu ex-namorado, Luis Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Natália tornou pública sua frustração nas redes sociais ao compartilhar uma nota de repúdio do grupo Criadores da Esquerda, que também critica a falta de posicionamento do PT em relação ao caso.

Em um comunicado divulgado pelo grupo, intitulado “Nós, Criadores da Esquerda”, expressaram solidariedade à Natália Schincariol, enfatizando sua condição de vítima de violência de gênero. “Natália, filiada ao PT, merece nosso apoio e proteção contra essa cultura machista”, afirmaram.

A médica também lamentou a ausência de posicionamento das mulheres da Secretaria Nacional de Mulheres do PT. “Todos nós devemos nos posicionar e cobrar justiça, independentemente de quem seja o agressor”, declarou em suas redes sociais, reafirmando o compromisso com a luta contra a violência de gênero.

Natália registrou um boletim de ocorrência contra Luis Cláudio Lula da Silva, alegando diversos tipos de agressão, desde físicas até psicológicas e morais. Em seu depoimento à polícia, descreveu incidentes que, segundo ela, colocaram em risco sua integridade física e mental.

Em resposta às acusações, a defesa de Luis Cláudio negou veementemente os relatos da ex-namorada, afirmando que as declarações são “fantasiosas” e que tomarão medidas judiciais cabíveis contra Natália, acusando-a de calúnia, injúria e difamação.

O caso continua gerando repercussão e levanta discussões sobre a abordagem do PT diante de denúncias de violência de gênero envolvendo seus filiados.

 

 

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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