Ex-gerente de banco é preso suspeito de desviar R$ 190 mil de cliente idoso

A Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia de Polícia de Aruanã (4ª DRP), prendeu o ex-gerente de uma agência bancária privada suspeito de desviar R$ 190 mil de um cliente da instituição. A prisão ocorreu nesta sexta-feira, 21, no Aeroporto de Brasília, quando o suspeito voltava de uma viagem internacional.

A prisão do gerente faz parte da segunda fase da Operação Cash Back. Na última segunda-feira, 17, a Delegacia de Polícia de Aruanã já havia cumprido mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra um funcionário do banco suspeito de subtrair valores da conta de um cliente da agência.

Durante o cumprimento do mandado, foram encontrados dois cartões em nome do ex-gerente preso nesta sexta e, durante a investigação, foi descoberto que o suspeito da segunda fase da operação é um ex-gerente da instituição financeira, que foi desligado em maio deste ano. Ele foi apontado como chefe do funcionário preso na última segunda-feira, 17.

As investigações apontaram que o ex-gerente estava envolvido no esquema criminoso e que havia subtraído R$ 190 mil da conta de um cliente. Os valores eram usados para bancar a vida de luxo do suspeito, que ostentava nas redes sociais com passeios em viagens internacionais.

Vítima

De acordo com Thiago Carvalho, delegado responsável pelo caso, a vítima dos desvios era uma pessoa humildade que trabalha em uma lavoura na zona rural da Venezuela. O dinheiro em que ele recebia era depositado em uma conta aberta no banco privado, e serviria como poupança para a aposentadoria após 10 anos de trabalho.

O crime apenas foi descoberto quando a vítima voltou para Aruanã e percebeu um déficit alto nos valores da conta no extrato bancário. Ele denunciou o crime para a delegacia, que passou a investigar o caso.

Diante dos fatos, a corporação representou uma prisão preventiva do investigado, deferida pelo Poder Judiciário. As investigações continuam para apurar se o investigado furtou valores de outros clientes da instituição financeira.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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