Press "Enter" to skip to content

Ex-gerente de banco é preso suspeito de desviar R$ 190 mil de cliente idoso

Última atualização 21/06/2024 | 09:26

A Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia de Polícia de Aruanã (4ª DRP), prendeu o ex-gerente de uma agência bancária privada suspeito de desviar R$ 190 mil de um cliente da instituição. A prisão ocorreu nesta sexta-feira, 21, no Aeroporto de Brasília, quando o suspeito voltava de uma viagem internacional.

A prisão do gerente faz parte da segunda fase da Operação Cash Back. Na última segunda-feira, 17, a Delegacia de Polícia de Aruanã já havia cumprido mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra um funcionário do banco suspeito de subtrair valores da conta de um cliente da agência.

Durante o cumprimento do mandado, foram encontrados dois cartões em nome do ex-gerente preso nesta sexta e, durante a investigação, foi descoberto que o suspeito da segunda fase da operação é um ex-gerente da instituição financeira, que foi desligado em maio deste ano. Ele foi apontado como chefe do funcionário preso na última segunda-feira, 17.

As investigações apontaram que o ex-gerente estava envolvido no esquema criminoso e que havia subtraído R$ 190 mil da conta de um cliente. Os valores eram usados para bancar a vida de luxo do suspeito, que ostentava nas redes sociais com passeios em viagens internacionais.

Vítima

De acordo com Thiago Carvalho, delegado responsável pelo caso, a vítima dos desvios era uma pessoa humildade que trabalha em uma lavoura na zona rural da Venezuela. O dinheiro em que ele recebia era depositado em uma conta aberta no banco privado, e serviria como poupança para a aposentadoria após 10 anos de trabalho.

O crime apenas foi descoberto quando a vítima voltou para Aruanã e percebeu um déficit alto nos valores da conta no extrato bancário. Ele denunciou o crime para a delegacia, que passou a investigar o caso.

Diante dos fatos, a corporação representou uma prisão preventiva do investigado, deferida pelo Poder Judiciário. As investigações continuam para apurar se o investigado furtou valores de outros clientes da instituição financeira.