Família de criança de sete meses luta para conseguir transplante de intestino, em Goiânia

Há uma semana, a família da pequena Alice Cláudia Medeiros, de sete meses, luta para conseguir uma cirurgia de transplante de intestino – que só pode ser realizada em São Paulo ou Porto Alegre (RS). Porém, para fazer o procedimento a criança precisa pesar cerca de sete quilos, cinco a mais do que pesa hoje, segundo a mãe, Amanda Cláudia Medeiros.

Amanda que está desempregada, diz que a filha nasceu com gastroquise (intestino fora do abdômen) e falência intestinal. Ainda de acordo com a mãe, a criança precisa realizar a cirurgia com urgência, devido ao risco de vida que Alice corre. No entanto, além do baixo peso, a bebê também precisa ser trasportada para uma das cidades por um avião equipado com Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Desde que nasceu a Alice está internada no Hospital das Clínicas, em Goiânia. Ela nasceu prematura de oito meses e passou por três cirurgias para corrigir o problema, mas tudo foi ficando pior. A Alice se alimenta por sonda enteral e parenteral e precisa dessa cirurgia que é muito cara. Ela não está mais fazendo coco, as suas fezes estão saindo pelo nariz”, desabafou.

Estado grave

A mãe teme que o quadro da filha se agrave, enquanto espera pela vaga. Ela diz que foi alertada que “esse tipo de transplante pode demorar meses e até anos”. Amanda explica que a filha sofreu uma piora no quadro de saúde e que já não consegue mais se alimentar pela sonda. Por conta disso, precisou ser submetida a um jejum mesmo precisando ganhar peso.

“A gente precisa dessa transferência, ela pode morrer a qualquer hora. A Alice também precisa fazer usos de anticoagulantes por conta dos procedimentos. Essa cirurgia precisa sair logo, ela está muito fraca”, concluiu.

O Diário do Estado procurou o Hospital das Clínicas (HC) para saber quando Alice deve ser transferida, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.

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Menina de 2 anos desaparecida é encontrada dormindo em guarda-roupa no Paraná

Uma menina de 2 anos, dada como desaparecida, foi localizada dormindo dentro de um guarda-roupa na própria residência, em Rolândia, Paraná. O caso aconteceu na tarde desta terça-feira, 24, e mobilizou a Polícia Militar após a família acionar as autoridades.

Segundo relatos da avó, que estava responsável pela criança no momento, as duas brincavam na sala quando ela se distraiu por alguns instantes. Logo depois, percebeu que a menina não estava mais no local e notou que o portão da casa estava aberto.

Preocupada, a avó descreveu à polícia como a neta estava vestida, o que deu início a buscas na região. Enquanto o registro da ocorrência era realizado, a criança foi encontrada dormindo dentro de um guarda-roupa, para alívio de todos.

A Polícia Militar do Paraná reforçou a importância de atenção redobrada com crianças pequenas e destacou que, felizmente, o desfecho do caso foi positivo.

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