Feirante e cunhado morrem afogados ao salvar esposa de um deles em rio

De acordo com informações da corporação, Jonathan foi encontrado sem vida às 21h45 da quinta-feira (Foto: Divulgação/Bombeiros)

Uma salvamento terminou em tragédia em Cezarina, sudoeste de Goiás. Dois homens perderam suas vidas tragicamente ao se afogarem no Rio dos Bois, na zona rural do município, na tarde de quinta-feira, 2 de novembro. Jonathan Pereira de Oliveira, feirante de 37 anos, e seu cunhado, Márcio Alves Camelo, de 34 anos, pularam nas águas para resgatar a esposa de Jonathan, que estava em perigo.

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 15h45, no momento em que a situação foi percebida. De acordo com informações da corporação, Jonathan foi encontrado sem vida às 21h45 da quinta-feira, enquanto o corpo de Márcio foi recuperado na manhã seguinte, às 9h de sexta-feira. O Instituto Médico Legal (IML) foi ao local para a remoção do corpo de Jonathan, encontrado na quinta-feira.

A tragédia aconteceu quando a esposa de Jonathan se afogou, levando-o a entrar na água para resgatá-la. Jonathan conseguiu tirar sua esposa da água, mas acabou preso em um redemoinho no rio. Quando os familiares perceberam que Jonathan também estava em perigo, seu cunhado Márcio tentou prestar socorro, resultando na tragédia.

Segundo Marco Túlio, um parente que testemunhou o incidente, ambos os homens lutaram desesperadamente para se manter à tona, batendo as mãos na água em busca de ajuda. No entanto, dada a profundidade e as condições perigosas do rio, ninguém mais ousou entrar na água para socorrê-los.

Jonathan Pereira de Oliveira deixou para trás sua esposa e dois filhos, com idades de 1 e 6 anos. Márcio Alves Camelo também deixa sua esposa e três filhos, entre 4 e 14 anos. Ambos residiam em Jardim Nova Esperança, em Goiânia, e tinham o hábito de pescar em família. Jonathan era proprietário de uma barraca de pastel em uma feira local, realizada às quartas e domingos.

O velório de Jonathan foi realizado na tarde de sexta-feira.

 

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Igreja registra mancha de sangue em estátua de santa

A Diocese de Itumbiara, em Goiás, está investigando uma suposta mancha de sangue aparecida em uma imagem de Santa Rita de Cássia. O incidente ocorreu em maio deste ano, durante a festa da padroeira no povoado de Estulânia. Os fiéis notaram uma mancha vermelha semelhante a sangue na testa da imagem, exatamente no local de um ferimento que a santa é frequentemente representada.

A igreja iniciou uma investigação para apurar as causas da mancha. As hipóteses incluem um fenômeno natural, interferência humana ou, por última hipótese, um milagre. A Diocese enviou amostras do líquido para laboratórios de DNA, em Itumbiara e Uberlândia (MG).

“A mancha ficou muito rala e quase não dava para fazer o segundo exame. Ela pode ser uma área contaminada pelo toque humano. Depois, há as hipóteses levantadas: pode ser sangue colocado lá ou contaminado pelo DNA humano”, afirmou o bispo Dom José Aparecido.

O religioso também explicou que, recentemente, os primeiros testes tiveram os resultados entregues, mas ainda faltam resultados complementares e a realização de novos testes. Depois, o bispo comunicará o caso a representares do papa Francisco no Brasil. Além disso, pessoas que presenciaram o líquido também serão ouvidas.

A comunidade local está ansiosa para saber o resultado da investigação, que pode esclarecer se o ocorrido é um evento sobrenatural ou algo mais explicável. Enquanto isso, a imagem continua a ser objeto de devoção e curiosidade.

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