Festas de divórcio viralizam no Brasil

Festas de divórcio ou de descasamento e uma nova tendência vem chamando bastante atenção. Essas celebrações marcam o fim de um relacionamento, muitas vezes com um tom de humor e alívio. No mês passado, uma britânica viralizou ao celebrar o fim do casamento com uma festança de cerca de R$1,3 milhão, com direito a brindes, atrações musicais e até sessões de fotos para os convidados.

Segundo a reportagem do O Globo, esse tipo de celebração tem se tornado cada vez mais comum, especialmente entre aqueles que saíram de relacionamentos abusivos. Um especialista ouvido pela reportagem afirma que essas festas ajudam a mudar a percepção do divórcio, que costumava ser visto como um fracasso. Agora, o divórcio é visto como uma mudança necessária quando um relacionamento não está funcionando.

Embora possa ser uma forma de celebrar a liberdade e o início de uma nova fase, também pode trazer à tona sentimentos dolorosos e memórias do relacionamento.

Em entrevista a reportagem, Keliane Rodrigues, de 32 anos, comentou o porquê resolveu fazer uma festa para celebrar o fim de uma separação conturbada: “Foi um fim muito complicado, ninguém se casa pensando em se separar, mas não tive escolha. Quando o divórcio saiu, decidi fazer uma festa, porque era como se eu estivesse me libertando’’. afirmou

A comemoração foi realizada em maio de 2023 num bar de Fortaleza, no Ceará, onde mora Kelyane. A promotora conta que já tinha ouvido falar sobre celebrações do tipo antes de decidir fazer a sua. Para ela, é uma tendência que cresce especialmente entre aqueles que vivem relacionamentos abusivos.

Essa tendência reflete as mudanças na forma como a sociedade vê o casamento e o divórcio. Hoje, há uma maior aceitação do divórcio e uma reavaliação do casamento como a única forma de relacionamento válido. Muitos casais estão optando por não ter filhos, algumas pessoas estão escolhendo não se casar.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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