FGTS: Nascidos em novembro podem sacar até R$ 1 mil a partir desta quarta (08)

FGTS: Nascidos em novembro podem sacar até R$ 1 mil a partir desta quarta (08)

A partir desta quarta (08), os trabalhadores nascidos em novembro já podem realizar o saque extraordinário do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). O dinheiro foi liberado co o intuito de movimentar a economia. Ao todo, 3,2 milhões podem receber o valor nesta etapa do calendário de pagamento.

O recurso será pago automaticamente para todos os funcionários com saldo em conta que tiverem direito por meio da conta poupança social aberta pela Caixa Econômica Federal, que pode ser acessada por meio do aplicativo Caixa Tem. O valor disponível para saque de nascidos em novembro pode ser consultado no site da Caixa ou pelo aplicativo do FGTS. Os nascidos em dezembro poderão fazer o resgate a partir da próxima quarta (15).

Caso o dinheiro não seja resgatado até o dia 15 de dezembro, ele retorna para o FGTS com correção. A CEF informa que não é necessário requisitar o depósito do dinheiro, que pode ser usado para pagar boletos e contas ou fazer compras em estabelecimentos pelo aplicativo, pode ser transferido de conta, transferido ainda para outras contas bancárias da Caixa ou de outro banco ou ser sacado nos terminais de autoatendimento da Caixa e nas casas lotéricas.

De acordo com uma pesquisa do Instituto Opinion Box, somente 17% dos entrevistados concordam com a aplicação do Fundo para o pagamento de dívidas. A maioria (45%) prefere usar o montante para comprar a casa própria, abrir um negócio (33%) ou fazer uma viagem internacional (17%).

A renda reserva é uma espécie de poupança alimentada por depósitos feitos pelo patrão no nome de seu funcionário e estará disponível para os empregados. A Medida Provisória (MP) do saque extraordinário foi assinada em março e inclui antecipação do 13º para aposentados e pensionistas do INSS, crédito para microempreendedores e empréstimos consignados para quem recebe benefícios assistenciais, como o Auxílio Brasil.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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