A filha de um ex-deputado denunciou que foi agredida, estuprada e teve o filho levado pelo marido. O casal está junto há seis anos e, ao longo do relacionamento, a mulher relatou ter sido vítima de diversas agressões pelo companheiro. Uma medida protetiva foi concedida a ela contra o marido.
A denúncia foi feita pela própria mulher ao g1. Em relatos, a mulher diz que, ao longo do relacionamento, às violências se intensificaram e o marido passou a agredi-la fisicamente, além de humilhá-la. A mulher disse que fez uma denúncia e passou a reunir provas contra o companheiro.
Entre as provas estão prints de mensagens trocadas entre o homem e a vítima, após uma agressão ocorrer. Na conversa, a mulher implora para que o marido não a agredida mais e ele pede desculpas.
“O tanto que eu implorei para você não gritar, não me bater e não me enforcar. Sinto dores da sua agressão. Você quase me desmaiou, pelo amor de Deus, e ainda me chama de mentirosa, fala que me joguei no chão. Pelo amor de Deus!”, diz a vítima.
Segundo a vítima, o último episódio aconteceu na madrugada do dia 28 de julho, quando o marido ingeriu bebidas alcoólicas e tentou obrigá-la a manter relações sexuais. No crime, ele teria dito que “daria a última oportunidade” e, se ela recusasse, “as coisas ficaram ruins”.
Além das agressões, a mulher também relatou que o marido tirava fotos de suas partes íntimas enquanto ela dormia e acessava seu celular para realizar transferências bancárias por meio de aplicativos. Ela também já havia registrados ocorrências contra o marido em 2020 e 2021 por lesão corporal e ameaça.
A Polícia Civil de Goiás (PCGO) informou que o homem é investigado por ameaça, injúria, estupro, lesão corporal e violência psicológica.
Sumiço do filho
Segundo a vítima, após a última agressão, ela denunciou o marido para a polícia e ele fugiu de casa, levando também o filho deles, de 4 anos.
A mulher relatou que não tem notícias do filho há setes dias e que está desesperada por notícias da criança. “Esse é o pior momento da minha vida. Nunca passei por uma angústia tão grande em toda minha vida. Meu menino é o meu amor”, desabafou a mulher.
Uma medida protetiva foi concedida pelo Judiciário que estipula que o homem mantenha uma distância de 200 metros dela e dos familiares.