Finlândia se mantém na liderança pelo 7ª ano consecutivo no Relatório Mundial de Felicidade

Finlândia se mantém na liderança pelo 7ª ano consecutivo no Relatório Mundial de Felicidade

A Finlândia se mantém na liderança pelo sétimo ano consecutivo no Relatório Mundial de Felicidade, divulgado nesta quarta-feira, 20, que avalia suporte social, renda, saúde, liberdade, generosidade e ausência de corrupção para determinar a felicidade nacional. Em seguida vem Dinamarca e Islândia.

O Brasil conquistou a 44ª colocação, ficando atrás apenas do Uruguai (26º) e Chile (38º) na América do Sul.

Jan-Emmanuel De Neve, diretor do Centro de Pesquisa de Bem-Estar da Universidade de Oxford e editor do relatório, destacou que o PIB per capita, a distribuição de riqueza e um estado de bem-estar contribuem significativamente para o bem-estar das pessoas.

O relatório revela que, na Noruega, Suécia, Alemanha, França, Reino Unido e Espanha, os idosos são significativamente mais felizes do que os jovens, enquanto Portugal e Grécia apresentam o padrão oposto.

A felicidade entre os jovens, com idades entre 15 e 24 anos, diminuiu drasticamente na América do Norte, enquanto a Europa Central e Oriental registrou os maiores aumentos.

O Oriente Médio e o Norte da África viram uma diminuição na felicidade, especialmente entre os grupos de meia idade. O Afeganistão e o Líbano, devastados pela guerra, permanecem os países mais infelizes do relatório.

O primeiro Relatório Mundial sobre Felicidade da Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável, uma iniciativa global das Nações Unidas, foi publicado em 2012.

Confira o top 10 países mais felizes:

  1. Finlândia
  2. Dinamarca
  3. Islândia
  4. Suécia
  5. Israel
  6. Holanda
  7. Noruega
  8. Luxemburgo
  9. Suíça
  10. Austrália

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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