Um vídeo de uma fisioterapeuta com um recém-nascido no bolso do uniforme da unidade enquanto cantava e dançava repercutiu nas redes sociais nesta semana. O caso de revolta pública ocorreu no Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí, no Litoral Norte de Santa Catarina.
De acordo com o boletim médico divulgado pela unidade nesta quarta-feira, 16, o recém-nascido passou por exames médicos e está em ótimas condições. A maternidade também informou, através da nota, que o bebê “não apresentou qualquer dano decorrente dos atos pela fisioterapeuta que aparece no vídeo”, e divulgou que ele continua no hospital “apenas para ganhar peso”.
Fisioterapeuta afastada
A fisioterapeuta foi afastada pela empresa terceirizada que a contratou e teve a carteira profissional suspensa de forma cautelar pelo Conselho Regional de Fisioterapia de Santa Catarina (Crefito10), que abriu processo ético disciplinar para investigá-la.
Segundo a delegada Vivian de Andrade Mattos, a Polícia Civil (PC) abriu inquérito para apurar crime na conduta da fisioterapeuta e dos demais envolvidos na gravação, que ainda serão identificados.
“Inicialmente foi instaurado pelo crime de perigo à vida ou à saúde e também pelo crime do ECA, de submeter a criança a vexame ou constrangimento. Claro, as capitulações podem mudar à medida que ocorre a investigação”, disse.
Conforme relatado pela delegada, o inquérito tem prazo de conclusão de 30 dias, mas pode ser prorrogado. O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) comunicou que uma denúncia foi enviada para o promotor da Infância e Adolescência Diego Rodrigo Pinheiro na madrugada desta terça-feira, 15.
O vereador do município também fez uma nova denúncia sobre o caso junto ao MPSC.
Assista ao vídeo:
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