Telefone com rastreador furtado leva à prisão de suspeito de invadir escritório de Silvye

Fone com rastreador furtado leva à prisão de suspeito de invadir escritório de Silvye

A polícia prendeu o suspeito do assalto ao escritório da deputada federal Silvye Alves (UB), graças ao rastreador embutido no telefone. A assessora da parlamentar, Arianne Cândido, vítima do furto da bolsa e do celular durante o assalto desta terça-feira, 12, revelou que foi possível localizar o criminoso, um homem único, através do rastreamento do aparelho. Além dele, outros dois envolvidos foram detidos.

De acordo com a assessora, o suspeito conseguiu entrar pelo teto e alcançar a copa do local. Em seguida, pulou pela janela para uma sala onde os funcionários guardam os pertences, e lá encontrou a bolsa da assessora. Quando o alarme disparou, fugiu apenas com a bolsa.

Arianne relata que o fone tem um valor aproximado de R$ 1 mil. O primeiro suspeito repassou-o para um segundo indivíduo em troca de R$ 20 em crack. Este último, então, entregou-o a uma terceira pessoa, que, ao ver uma viatura da Polícia Militar (PM), entrou em uma loja de celulares, deixou o produto e saiu. Os três foram localizados e detidos. O proprietário da loja de celulares foi chamado para prestar esclarecimentos como testemunha, conforme revelado pela assessora.

Os nomes dos suspeitos não foram divulgados e a Polícia Civil (PCGO) segue investigando o caso.

Sylvie tem gabinete invadido pela terceira vez

Vale ressaltar, esta foi a terceira vez que invadiram o escritório de Silvye em quatro meses. A primeira invasão ao gabinete de Silvye ocorreu em 30 de novembro do ano passado. Os ladrões invadiram, na época, o escritório pela porta dos fundos. Foram levados dois notebooks e objetos usados na cozinha do local.

Já a segunda invasão foi denunciada em 15 de fevereiro. A deputada contou que, na época do crime, não havia câmeras de segurança no local e que os criminosos entraram pelos fundos do escritório, quebrando uma porta de vidro. Os criminosos não levaram nada, mas reviraram gavetas e armários.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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