Fraudes contra MEIs: golpes mais comuns e como se prevenir

Fraudes contra MEIs: conheça os principais golpes e saiba como se proteger
Desde cobranças indevidas a sites falsos, microempreendedores Individuais (MEIs) estão expostos a diversas tentativas de golpes. Como muitas dessas fraudes exploram a falta de informação sobre os procedimentos oficiais, é fundamental conhecer as principais práticas fraudulentas e formas de se proteger.
Cobranças fraudulentas
O primeiro ponto de alerta é que o Portal do Empreendedor, site oficial que centraliza os serviços para MEIs, não envia mensagens ou correspondências que exijam pagamento. Caso receba boletos ou cobranças por e-mail ou redes sociais, desconfie imediatamente. Associações privadas só podem cobrar serviços relacionados à inscrição, alteração ou baixa de MEI quando o próprio empreendedor faz uma solicitação prévia.
Para se proteger, não pague boletos recebidos por e-mail sem antes verificar a veracidade da cobrança. Desconsidere cobranças de associação que não tenha se filiado. A inscrição como MEI não implica em filiação automática a sindicatos ou entidades representativas.
Cuidado com informações pessoais
Evite clicar em links enviados por mensagens de remetentes desconhecidos e confirme a autenticidade mesmo quando o remetente for conhecido.
O empreendedor nunca deve compartilhar seus dados pessoais ou financeiros em resposta a mensagens ou chamadas suspeitas. Nas redes sociais, é necessário verificar a procedência antes de compartilhar qualquer informação sobre serviços governamentais.
Sites falsos
Um erro comum que expõe os empreendedores a golpes é acessar sites que imitam o Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional - MEI (PGMEI). Essas páginas fraudulentas podem resultar em perda financeira e responsabilidades legais indesejadas.
A guia Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), que representa a contribuição mensal do MEI, deve ser gerada exclusivamente pelos sites do Governo Federal ou do Simples Nacional.
Ao realizar o pagamento do DAS, verifique se o CNPJ do destinatário é 00.394.460/0058-87. Outro cuidado importante é evitar confiar cegamente em resultados de buscas na internet. Termos como "PGMEI" ou "DAS MEI" podem levar a links patrocinados e sites falsos. Use o aplicativo oficial MEI, distribuído pelo governo.
Declaração Anual falsa
Outro golpe comum é o pedido de retificação da Declaração Anual de Faturamento (DASN-SIMEI) por e-mail. Essas solicitações são fraudulentas. A retificação e o preenchimento da DASN-SIMEI devem ser feitos diretamente no site oficial do Simples Nacional.
Desde o início do ano, MEIs podem enviar a DASN-SIMEI à Receita Federal. A entrega é obrigatória para todos os empreendedores enquadrados nessa modalidade de pessoa jurídica, mesmo aqueles que não tiveram receita em 2024. O prazo para envio da declaração se estende até 31 de maio.
O que fazer fazer ao cair em golpe
Caso tenha sido vítima de golpe, registre um boletim de ocorrência, que pode ser feito on-line, dependendo do seu estado.
Além disso, MEIs têm direito à proteção prevista no Código de Defesa do Consumidor. Para formalizar a queixa, acesse o site consumidor.gov.br da Secretaria Nacional do Consumidor.

Microempreendedores Individuais (MEIs) são frequentemente alvos de fraudes, que vão desde cobranças indevidas até sites falsos. A falta de informação sobre os procedimentos oficiais facilita a ação dos golpistas, tornando essencial a conscientização sobre essas práticas e as formas de proteção.

Cobranças fraudulentas
O Portal do Empreendedor, plataforma oficial para serviços relacionados a MEIs, não envia cobranças por e-mail ou correspondências. Boletos recebidos por e-mail ou redes sociais devem ser tratados com desconfiança. Associações privadas só podem cobrar por serviços previamente solicitados pelo empreendedor.

Para evitar problemas, confirme a autenticidade de qualquer cobrança antes de realizar pagamentos. Desconsidere boletos ou notificações de entidades às quais não esteja filiado, já que a inscrição como MEI não implica associação automática a sindicatos ou outras organizações.

Proteção de dados pessoais
É importante desconfiar de mensagens com links enviados por remetentes desconhecidos e, mesmo que o remetente seja familiar, verificar sua autenticidade. Dados pessoais e financeiros nunca devem ser compartilhados em resposta a mensagens ou chamadas suspeitas. No ambiente virtual, tenha cautela ao divulgar informações relacionadas a serviços governamentais.

Sites falsos
Muitos MEIs acabam acessando sites fraudulentos que imitam páginas oficiais, como o Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional – MEI (PGMEI). Essas páginas podem resultar em perdas financeiras e outras complicações legais.

A guia Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) deve ser gerada apenas nos sites oficiais do Governo Federal ou do Simples Nacional. Antes de pagar, confirme se o CNPJ do destinatário é 00.394.460/0058-87. Evite confiar cegamente em resultados de buscas na internet, pois termos como “PGMEI” ou “DAS MEI” podem levar a links patrocinados e sites fraudulentos. Use sempre o aplicativo oficial MEI.

Declarações Anuais falsas
Outra fraude comum envolve e-mails solicitando retificação da Declaração Anual de Faturamento (DASN-SIMEI). Esses pedidos são falsos e devem ser ignorados. A retificação e o preenchimento da DASN-SIMEI só podem ser feitos no site oficial do Simples Nacional.

A entrega da DASN-SIMEI é obrigatória para todos os MEIs, inclusive aqueles que não tiveram receita em 2024. O prazo para envio da declaração termina em 31 de maio.

Como agir em caso de golpe
Se cair em um golpe, registre um boletim de ocorrência, que pode ser feito on-line em alguns estados. Os MEIs também contam com proteção garantida pelo Código de Defesa do Consumidor. Reclamações podem ser formalizadas no site consumidor.gov.br, da Secretaria Nacional do Consumidor.

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