Garotas de programa dopam cliente e causam prejuízo de R$ 40 mil em Luziânia

Garotas de programas dopam cliente e causam prejuízo de R$ 40 mil em Luziânia

Duas garotas de programa foram presas suspeitas de dopar um homem e roubar R$ 40 mil em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. Segundo o delegado Rony Loureiro, o homem marcou um encontro com uma das suspeitas após ver um anúncio em um site de acompanhantes. No entanto, ao chegar ao motel, ele ficou desapontado ao perceber que a foto do anúncio não correspondia à realidade.

Diante do descontentamento, a suspeita sugeriu que ele contratasse uma amiga dela. Quando a segunda mulher chegou, ofereceu um energético ao homem, que logo percebeu que a bebida estava adulterada. 

Após consumi-la, o homem ficou desorientado e as suspeitas aproveitaram para roubar seu cartão bancário e suas senhas. Durante o período de desorientação, as mulheres fizeram diversas transações comerciais com o cartão dele.

As suspeitas, identificadas como Tainá Carine Silva Costa e Ester Rocha da Silva, foram presas por roubo com violência imprópria enquanto o homem estava sob efeito de drogas. Imagens de câmeras de segurança mostraram que ele estava tão dopado que caía com frequência enquanto acompanhava as garotas de programa.

Uma terceira mulher também teria participado das compras feitas pelas suspeitas nos comércios locais e será intimada para esclarecimentos. A prisão temporária das suspeitas foi determinada por 30 dias, além de buscas e apreensões em dois locais. 

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) informou que há outros registros de ocorrência contra as mulheres presas e que as denúncias serão apuradas para identificar possíveis outras vítimas.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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