Goiânia disponibiliza 13 postos de vacinação contra a Covid-19 nesta sexta-feira, 4

A vacinação na capital continua nesta sexta-feira (4) em 13 postos espalhados pela cidade. Imunizantes pediátricos da Pfizer para crianças acima de cinco anos foram disponibilizadas pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Além disso, a população acima de seis anos também pode se vacinar com a primeira e segunda dose da Coronavac.

Quem ainda não tomou a segunda dose das vacinas Coronavac, Astrazeneca e Pfizer também pode procurar uma unidade de saúde do município, assim como quem precisa tomar a terceira e quarta dose de reforço. A vacina, inclusive, já foi disponibilizada para as pessoas imunossuprimidas acima de 18 anos que tenham recebido a terceira dose até o dia 3 de novembro de 2021.

Van da vacinação

Já a van da vacinação, por sua vez, estará em três locais: estacionamento do Supermercado Venká (Avenida Gabriel Henrique de Araújo, 1.745, Loteamento Goiânia Viva), na Fábrica da Itambé (Avenida Manchester, 2.389, Jardim Novo Mundo) e na Praça do Violeiro, localizada no Setor Urias Magalhães.

A imunização intermitente, como também é chamada, já aplicou mais de 50 mil doses contra Covid-19 e Influenza. Dentre os imunizantes aplicados, 39,6 mil são contra a Covid-19 e 10,4 mil contra Influenza. As vans do projeto VacinAção circulam pela cidade das 8h às 17h.

Para o secretário municipal de saúde de Goiânia, Durval Pedroso, as vans são importantes porque alcançam pessoas que não conseguem ir até os pontos se imunizar, devido a rotina de trabalho.

“Vamos aos parques, terminais de ônibus, praças, shoppings, igrejas e centros comerciais fazer a busca ativa. A adesão ao esquema vacinal completo reduz as chances de infecção e de reinfecção, além das chances de desenvolver sintomas graves da doença”, disse.

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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