Goiânia e Aparecida têm gasolina abaixo de R$ 6 e etanol a menos de R$ 4; veja os menores preços

gasolina

Pouco mais de uma semana após o governo de Goiás anunciar a redução de ICMS sobre os combustíveis, os postos apresentam quedas de preço que estão surpreendendo os motoristas. Na Capital, a diminuição no valor pago pela gasolina chega a aproximadamente R$ 0,85 no litro do combustível nas bombas e é encontrada abaixo dos R$ 6. O etanol, que tem sido a preferência há algum tempo devido às oscilações para cima frequentes do derivado do petróleo, pode ser encontrado por R$ 3,58.

Os menores preços de etanol e de gasolina em Goiânia são de R$ 3,94 e R$ 5,49 e em Aparecida de Goiânia de R$ 3,58 e R$ 5,24, de acordo com o aplicativo EON (Economia Online), da Secretaria de Economia de Goiás. Os valores constavam na plataforma às 14 horas desta quarta-feira (06).

O imposto sobre a gasolina passou de 30% para 17% e em cima do etanol a queda foi de 25% para 17%. Goiás foi o segundo a atender a lei complementar 194, que limita o ICMS sobre serviços essenciais. Além dos combustíveis, serviços de telecomunicação e energia elétrica sofreram reduções.

De acordo com uma pesquisa eleitoral divulgada nesta quarta (06), 25% dos brasileiros entrevistados pela equipe da Genial/Quaest culpam o presidente Jair Bolsonaro pelo aumento do preço dos combustíveis. 

No reajuste mais recente anunciado pela Petrobras, em junho, a gasolina teve aumento de 5,2% e o diesel de 14,2%. A justificativa da empresa é a política de Paridade de Preços Internacionais, a PPI, que alinha o valor cobrado nas bombas dos postos ao custo de importação do petróleo.

A guerra da Ucrânia também tem ajudado a impulsionar os valores cobrados porque a interrupção do uso do gás russo para a Europa aumenta a demanda por esses substitutos.

Confira lista com 5 menores preços de combustíveis em Goiânia e em Aparecida:

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Goiás tem quatro cidades entre as de maior fluxo turístico do Brasil

Levantamento divulgado pelo Ministério do Turismo (MTur), na quarta-feira, 18, mostrou que Goiás figura com quatro municípios (Caldas Novas, Rio Quente, Goiânia e Pirenópolis) na principal categoria do ranking que mede o fluxo turístico e os empregos gerados pelo setor, em todo o Brasil.

Os destinos turísticos goianos, inclusive, dividem espaço na categoria A com outros locais consagrados no cenário nacional, como Campos do Jordão (SP), Porto Seguro (BA) e Gramado (RS).

Mapa do Turismo

A cidade de Pirenópolis voltou a integrar a categoria A do levantamento, feito com base em todos os municípios brasileiros que integram o Mapa do Turismo. Atualmente, Goiás possui 91 municípios cadastrados formalmente no Mapa do Turismo.

Desse total, 40,7% estão distribuídos nas principais categorias, sendo: 4,4% na categoria A; 16,5% na B; 19,8% na C; e 59,3% na categoria D.

“Temos um grande desafio pela frente, que é o de formalizar os profissionais que lidam diretamente com o turismo e que fazem com que pouco mais da metade dos nossos destinos figurem na categoria D. Mesmo assim, temos que celebrar os avanços conquistados pelos demais municípios, que estão galgando melhorias neste quesito e estão ampliando a participação da receita local com o turismo. Ver Pirenópolis alcançado a principal categoria é motivo de muita alegria”, declara o presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral.

Os índices de fluxo de turistas e de empregos formais gerados utilizados no mapeamento do Ministério do Turismo foram levantados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e correspondem ao período de 2021.

Com base neste levantamento, os quatro municípios goianos que integram a principal categoria disponibilizavam na época 276 estabelecimentos de hospedagem (hotéis e pousadas), que geraram mais de 6 mil empregos diretos e contribuíram com os cofres públicos ao arrecadarem mais de R$11 milhões em impostos.

“Estamos diante de dados econômicos e de formalidade do setor que refletem o ano de 2021, ou seja, ainda dentro da pandemia. Nossa expectativa é que esse cenário seja redesenhado nos próximos levantamentos do Ministério do Turismo, pois vamos retratar um novo cenário, pós-pandêmico, onde o turismo goiano tem avançado a passos largos, acumulando recordes na formalização dos profissionais do setor, e de fluxo de turistas nos nossos destinos”, avalia o presidente da Goiás Turismo.

Um dado relevante da pesquisa é que Rio Quente, com apenas três estabelecimentos hoteleiros registrados foi responsável por arrecadar sozinha R$ 5,1 milhões em tributos e gerar quase dois mil empregos formais.

“Uma cidade que, em 2022, registrava quase 4 mil habitantes, ter quase 50% dos empregos destinados ao turismo é muito relevante. Juntamente com Caldas Novas, formam a região das Águas Quentes, um dos principais destinos turísticos do Brasil”, avalia Fabrício Amaral.

Em âmbito nacional, a pesquisa mostrou que houve um aumento de 151% no número dos municípios que passaram a integrar a categoria A do Mapa do Turismo Brasileiro, mostrando que em todo o país têm sido registrados avanços no setor.

O mapeamento permite ao poder público identificar pontos que merecem mais atenção para a promoção de políticas públicas, e entender melhor sobre o impacto econômico do segmento turístico em todo o Brasil, principalmente regionalmente.

Formalização do setor turístico em Goiás

Em novembro deste ano, Goiás bateu o recorde de adesão de profissionais no Cadastur, atingindo a marca de 8.200 registros e passando a liderar o ranking de cadastros no Centro-Oeste Brasileiro. O número de prestadores de serviços turísticos que atuam de forma legal no estado passou de 1,280 em 2019 para 8.200 em 2024.

O documento que comprova a legalidade de profissionais e empresas turísticas, garante segurança ao viajante e vantagens aos trabalhadores da área.

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