Pesquisa de Qualidade dos Serviços Públicos, realizada pela ONG Agenda Pública entre as capitais brasileiras, mostra que Goiânia ocupa o primeiro lugar do ranking de maior satisfação sobre preço da passagem do transporte coletivo. O valor da tarifa é R$ 4,30, o mesmo desde 2019, graças ao congelamento viabilizado pelo convênio entre a administração da Capital, Governo de Goiás e prefeituras da Região Metropolitana.
Dentre as variáveis avaliadas na pesquisa, o preço da tarifa é a segunda que mais causa insatisfação entre os usuários do transporte público. Salvador e Recife são as capitais com maiores níveis de insatisfação, com 78,3% e 77,9%, respectivamente. Enquanto isso, Goiânia alcançou o nível positivo de 18,2% de satisfação com o preço das passagens, porcentagem superior em comparação à média das outras capitais.
Diante do cenário econômico de incertezas por conta da pandemia da Covid-19, a Prefeitura de Goiânia estabeleceu diálogo com o governo do Estado e prefeituras da Região Metropolitana para garantir o congelamento do valor da passagem.
“Trabalhamos para que a população tenha qualidade de vida e possa acessar plenamente os serviços públicos. Nossa gestão fez e faz questão de que o benefícios cheguem aos usuários do transporte coletivo”, destaca o prefeito Rogério.
A administração da Capital arca com 41,2% no rateio da diferença entre o valor pago e o valor real da passagem, a mesma porcentagem do governo estadual. Sem esse subsídio, a tarifa chegaria a R$ 7,60. Entre os meses de maio de 2022 a setembro de 2023, a Prefeitura de Goiânia já bancou mais de R$ 195 milhões em subsídios para mantê-la nesse valor.
Satisfação
Além do congelamento da passagem, Goiânia é considerada modelo para o país em inovações no transporte público, com a implementação dos cartões Passe Livre do Trabalhador, Bilhete Único e Cartão Família. O pagamento modernizado, com opção de bilhetagem por meio de cartões de crédito ou débito por aproximação, e também Pix, facilitam a rotina de quem utiliza o transporte público coletivo.
O zelador Ricardo Moraes, de 54 anos, utiliza o transporte coletivo para se deslocar entre os empreendimentos atendidos pela empresa empregadora, e para sair com a família aos finais de semana. Ele elogia as iniciativas como o Passe Livre do Trabalhador, demais cartões e o congelamento da tarifa. “Está mais que aprovado, é bom ver que estão trabalhando pensando no povo”, disse Ricardo.