Goiânia mantém decreto de funcionamento de apenas atividades essenciais por mais sete dias

Paço Municipal

Goiânia mantém decreto de funcionamento de apenas atividades essenciais por mais sete dias

Neste sábado, 06, de forma virtual, prefeitos da Região Metropolitana de Goiânia (RMG) se reuniram, em dois momentos, e definiram manter as restrições, funcionando apenas atividades essenciais, e a permanência do transporte coletivo em circulação. A medida passa a valer a partir da segunda-feira, 08.

Além de mantido o decreto, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, informou que aumentou as fiscalizações nas ruas, com a participação de agentes da Guarda Civil Metropolitana. Assim como os supermercados vão passar por uma fiscalização específica devido às denúncias de não cumprimento do distanciamento social.

Na reunião os prefeitos também debateram sobre a possível paralisação do transporte coletivo, medidas mais duras para conter o avanço da Covid-19 nos municípios, compra de vacinas e prorrogação, por mais uma semana, do decreto.

Paralisação do transporte coletivo

Na primeira parte da reunião, o Governo de Goiás, o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), a Defensoria Pública do Estado de Goiás (DP-GO) e Procuradoria de Contas junto ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), foram contrários à paralisação do transporte coletivo e cobraram a responsabilidade do setor produtivo em obedecer às regras estabelecidas nos decretos municipais.

O governador Ronaldo Caiado descartou a paralisação do transporte coletivo. “Ao paralisar o serviço, vamos impedir o acesso a diversos outros que também são essenciais, como hospitais, farmácias e estabelecimentos de alimentação. Não podemos dificultar a vida das pessoas”

De acordo com o procurador-geral de Justiça de Goiás, Aylton Vechi, informou ser importante identificar para onde as pessoas estão indo para verificar a taxa de isolamento, em razão de vários estabelecimentos estão trabalhando com meia porta. “Se o decreto estivesse sendo cumprido, o transporte poderia estar operando em níveis sustentáveis, sem aglomeração”, alertou.

Situação crítica

O secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino, apontou que o gráfico epidemiológico evidencia uma alta de casos em Goiás no mês de março. O secretário de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso, complementou que o objetivo das prefeituras neste momento deve ser evitar a circulação de pessoas e aglomerações.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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