Goiânia publicará decreto permitindo retorno de cursos técnicos profissionalizantes

Goiânia publicará decreto permitindo retorno de cursos técnicos profissionalizantes

Nesta segunda-feira, 19, o Centro de Operações de Emergência Municipal (COE) realizou reunião ordinária. A reunião deliberou a abertura de mais atividades econômicas. Foi autorizada o retorno dos cursos livres, abertos à comunidade, cursos técnicos profissionalizantes e cursos de extensão em vários setores econômico, como por exemplo de idiomas, dança, música, etc.

“O protocolo específico para cada curso vai ser publicado até o final desta semana, lembrando que deve seguir o mesmo protocolo básico dos cursos livres, que já foram autorizados. A capacidade deve ser de 30%, proibido a entrada de crianças menores de 12 anos, pessoas com mais de 60 anos, portadores de comorbidades”, informa o superintendente de Vigilância em Saúde, Yves Mauro Ternes. Em relação aos cursos de dança, o superintendente explica que está proibido o contato físico.

Foi autorizado também o retorno das igrejas e templos religiosos. “A capacidade é de 50%, o funcionamento normal durante todos os dias da semana. A restrição do horário de funcionamento foi eliminada. Os outros templos voltam a funcionar a partir da próxima semana, após a publicação do decreto”, explica.

Ainda hoje foi deliberado o protocolo para o Dia de Finados, no próximo dia 2 de novembro, para que os cemitérios sigam algumas regras para o funcionamento, evitando aglomerações. “Um dos pontos discutidos neste protocolo é a restrição de missas dentro do cemitério, a proibição de entrega de santinhos e folhetos dentro e fora do cemitério, algumas medidas para amenizar a aglomeração do coronavírus no finados”, finaliza.

Foto: Reprodução

Assista o vídeo:

 

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Diário do Estado (@jornal_diariodoestado) em

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos