Goiás bate recorde de novas empresas registradas em 2024

Goiás fechou o mês de novembro de 2024 com um total impressionante de 36.276 novas empresas registradas, ultrapassando em 2.429 o número de empresas registradas em todo o ano passado, que foi de 33.847. Esse recorde foi batido ainda no início de novembro, no dia 6, quando o registro de negócios alcançou a marca de 33.853 novos CNPJs.

A expectativa é que Goiás feche o ano de 2024 muito à frente do próprio recorde. Os números, fornecidos pela Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg), consideram apenas as empresas que não se enquadram no perfil Microempreendedor Individual (MEI). Segundo o presidente da autarquia, Euclides Barbo Siqueira, a quebra do recorde já era esperada devido ao registro de crescimento do estado. “Seguramente, fecharemos o atual ano com aproximadamente quatro ou cinco mil empresas a mais do que registramos em 2023. Isso mostra que nossos esforços para facilitar a vida de quem quer empreender em Goiás têm dado muito certo”, comemora.

O crescimento de novos negócios goianos reflete a facilidade de abertura de um CNPJ, que é realizado 100% online e dura em média 24 horas. Atualmente, há 1.176.254 empresas ativas em Goiás, com 30,5% delas sediadas em Goiânia. Além disso, 1.868 empresas possuem capital social superior a R$ 500 mil. Aparecida de Goiânia, Anápolis, Rio Verde e Valparaíso completam o top 5 dos municípios com mais empresas.

Setores com Maior Crescimento

As cinco atividades com mais registros em novembro de 2024 foram: serviços combinados de escritório e apoio administrativo; atividades de consultoria em gestão empresarial, exceto consultoria técnica específica; promoção de vendas; construção de edifícios; e serviços de engenharia. O penúltimo mês do ano registrou 2.994 novos CNPJs, demonstrando a dinâmica e o potencial econômico do estado.

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Pais são indiciados por morte de bebê com sinais de agressão: Pedro Benjamin tinha 1 ano e 9 meses e morreu com fraturas.

Pai e mãe são indiciados por morte de bebê levado ao hospital com fraturas e sinais de agressão

Pedro Benjamin sofreu edema cerebral, laceração no fígado e lesão no pulmão. Ele tinha 1 ano e 9 meses e deveria estar sob os cuidados da avó.

Pedro Benjamin Gonçalves de Mello, de 1 ano e 9 meses, que morreu após ser levado ao hospital com fraturas e sinais de agressão, em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A Polícia Civil indiciou o pai e a mãe do bebê levado ao hospital com fraturas e sinais de agressão, informou o delegado Henrique Wilson. Pedro Benjamin Gonçalves de Mello, de 1 ano e 9 meses, chegou ao hospital inconsciente e sofreu parada cardiorespiratória.

Pedro foi levado ao Hospital Municipal da Mulher e Maternidade Célia Câmara (HMMCC), em Goiânia, em 14 de dezembro de 2024. Apesar do trabalho de reanimação feito pela equipe médica, o bebê morreu na unidade.

Como o bebê apresentava fraturas e sinais de agressão, os médicos chamaram a polícia, que prendeu os pais da criança. Na delegacia, eles disseram que um guarda-roupa tinha caído em cima do bebê.

Em nota, a defesa do pai do menino disse que confia que os laudos e demais provas técnicas vão esclarecer todos os fatos. O advogado Saulo Silva do Espírito Santo disse ainda que a defesa aguarda o momento oportuno para se posicionar (leia nota completa abaixo).

O DE não conseguiu localizar a defesa da mãe de Pedro até a última atualização desta reportagem.

Bebê que morreu com fraturas e sinais de agressão tinha até laceração no fígado, diz laudo

Na época, o delegado Rilmo Braga contestou o relato do acidente doméstico dado pelos pais dois, já que a perícia apontou politraumatismo com sinais de maus tratos como causa da morte do bebê.

De acordo com a Polícia Científica, Pedro Benjamim sofreu edema cerebral, laceração no fígado e lesão no pulmão. O bebê também apresentava hematomas na cabeça, pescoço, tórax, abdômen, ombro, braço, virilha, coxa e outros.

A mãe do bebê, uma auxiliar de serviços gerais de 23 anos, foi solta após a audiência de custódia. Já o pai, um pintor de 29 anos, foi mantido preso.

SOBRE O CASO

Pedro Benjamin foi levado ao hospital pela primeira vez com sinais de agressão no dia 4 de dezembro de 2024. Nesse dia, a mãe alegou que o filho estava com uma doença, de acordo com a polícia. Mas, exames realizados na unidade de saúde mostraram que o menino tinha diversas lesões que não eram causadas por doença.

O bebê chegou a ser retirado dos cuidados dos pais após a primeira ida ao hospital. O Conselho Tutelar entregou a guarda da criança à avó, disse a polícia. No entanto, a mulher disse que não tinha condições de cuidar do menino porque precisava trabalhar e o devolveu aos pais, informou o delegado Henrique Wilson.

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