Goiás começa semana com 88% dos leitos de UTI para Covid-19 ocupados em hospitais estaduais

Oito municípios goianos estão em alerta com aumento de casos de Covid-19

Os leitos de UTI Covid-19 dos hospitais administrados pelo Estado de Goiás estão com 88% de ocupação, nesta segunda-feira, 6. Já as enfermarias, têm lotação de 80%, sendo que, no fim de semana, chegaram a ficar 100% ocupadas.

Ainda segundo números disponibilizados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), dos 50 leitos de UTI adulto disponibilizados para Covid-19, apenas seis estão disponíveis. Na enfermaria, são cinco vagas ainda não ocupadas.

Neste domingo, 5, os leitos de enfermaria de Covid-19 chegaram a ficar 100% ocupados, com uma lista de espera de 28 pessoas. Já a UTI, estava em 90% de ocupação. Questionada sobre o porquê de a ocupação das enfermarias ter caído em 20%, no prazo de 24 horas, a SES explicou que, em alguns casos, o paciente é internado com suspeita de Covid, mas depois o resultado do teste para a doença é negativo. Estes casos saem da estatística de UTI e enfermaria específicas de Covid-19. “Conclui-se que, mais de 60% das solicitações não chegaram à internação, afirma a pasta em nota.

Sobre a possível necessidade de aumentar a oferta de vagas para pacientes com Covid-19, a SES informou que o “Centro de Operações de Emergências (COE) em Saúde Pública de Goiás para Enfrentamento ao Coronavírus, não recomendou até o momento o aumento de leitos para pacientes vítimas da doença”.

Covid-19 em Goiás

Até o momento, Goiás tem 1,3 milhão de casos confirmados da doença e 26,6 mil óbitos. São investigados 787,3 mil casos e 285 mortes.

De acordo com a SES, até agora,  5,7 milhões de pessoas receberam a primeira dose da vacina contra Covid-19 em Goiás. Em relação á segunda dose ou dose única, foram vacinadas 5,1 milhões de pessoas e 2,2 milhões receberam a dose de reforço. Entre as crianças de 5 a 11 anos de idade, 49,05% receberam uma dose da vacina.

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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