Goiás de Fibra vai conectar os 246 municípios com rede de fibra ótica

Goiás de Fibra vai conectar os 246 municípios com rede de fibra ótica

Projeto prioritário do Governo de Goiás, o Programa Goiás de Fibra, desenvolvido pela Secretaria-Geral de Governo, por meio da Subsecretaria de Energia, Telecomunicações e Cidades Inteligentes, vai promover a conexão dos 246 municípios goianos ao implantar redes de fibra ótica necessárias para oferecer a segurança e rapidez na transmissão de dados. O programa encontra-se em fase de elaboração dos projetos, próxima etapa é do processo licitatório. A intenção é contemplar todas as regiões do estado com a implantação dessa rede de última geração.

“Assumimos como compromisso de Estado promover a conexão dos municípios goianos, permitindo que o poder público se comunique de forma eficiente e segura, ao promover o acesso da população à transmissão de dados rápidos, e os serviços e vantagens que são disponibilizados hoje no meio virtual”, avalia o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.

GOIÁS DE FIBRA

Para chegar aos 246 municípios goianos, as redes de fibra ótica estão sendo projetadas em formato de grandes anéis ópticos, que irão percorrer os maiores conglomerados urbanos na primeira etapa do projeto (que já irá atender a cerca de 40% dos municípios de Goiás). Os demais municípios que não estão diretamente inseridos nos anéis de fibra óptica, vão receber, durante a segunda etapa do projeto, ramificações para serem interligados.

Na primeira etapa, haverá um investimento de R$400 milhões para a construção de oito anéis de fibra óptica, contemplando todas as regiões geográficas de Goiás, incluindo as regiões metropolitanas da capital e do Entorno do Distrito Federal. A partir da conclusão dessa estrutura, será possível promover a interligação dos municípios limítrofes, fechando assim o ciclo de conectividade.

“Estamos buscando parceria com os municípios que queiram aproveitar a rede que já vamos implantar para atender os órgãos públicos estaduais. Na mesma linha, estamos em contato com municípios que já avançaram em uma rede própria, como Aparecida de Goiânia e Catalão, para que o Estado possa ser conveniado nos locais onde a rede for pré-existente. Uma relação ganha-ganha entre os poderes”, conta o subsecretário de Energia, Telecomunicações e Cidades Inteligentes, Renato Lyra.

MAIOR CONECTIVIDADE

A expectativa é que sejam instalados pelo menos 2.300 pontos de conectividade em órgãos públicos do Estado. Depois da conclusão do projeto, o Governo de Goiás será o detentor de uma rede de alta capacidade e de última geração de transmissão de dados que vai melhorar a conectividade dos órgãos públicos estaduais, com destaque para escolas, hospitais e unidades da Segurança Pública.

Na era da educação à distância, do trabalho remoto, da telemedicina, o objetivo é permitir por meio de uma conexão rápida, o acesso dos cidadãos goianos aos serviços e benefícios já disponibilizados pelo meio virtual.

“A intenção é que possamos permitir, por exemplo, que um exame de imagem feito no interior seja enviado rapidamente para análise do médico em Goiânia ou em outro Estado, ao ser transmitido com segurança qualidade e a rapidez”, exemplifica Lyra.

Os demais, passam pela digitalização dos serviços, algo que o Governo de Goiás vem fazendo desde 2019 com a Plataforma Expresso, com mais de 100 serviços já disponíveis na internet.

Para preparar a população no uso eficiente da conectividade, as Escolas do Futuro e Colégios Tecnológicos distribuídos por todas as regiões vem oferecendo cursos na área.

“As pessoas precisam estar conectadas. Não podemos admitir que cidades, independente do seu tamanho, fiquem aquém desse acesso. Estamos falando de criar condições mínimas para que pessoas que moram no interior tenham acesso à educação à distância, a empregos remotos, a mecanismos de compra, a transmissão de dados com maior precisão e rapidez”, conclui Lyra.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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