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Goiás registra primeiro caso suspeito de varíola dos macacos

Última atualização 28/06/2022 | 11:00

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), Goiás tem o primeiro caso suspeito de varíola do macaco. Dois casos receberam notificação, mas um deles acabou sendo descartado. O outro já está em investigação e houve o envio das coletas laboratoriais para o Laboratório Estadual Central de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen) e para a unidade de referência Laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Suspeita de varíola dos macacos

A varíola dos macacos tem transmissão do vírus monkeypox. A transmissão pode acontecer em contato com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Além do contato direto, como beijo e abraço, a transmissão também pode ocorrer por contato com objetos, tecidos e superfícies.

O primeiro caso humano foi identificado em uma criança na República Democrática do Congo em 1970. No último mês, houve um alastramento da varíola dos macacos na Europa. Com isso, foi apenas questão de tempo antes que a doença chegasse ao Brasil, o que ocorreu no início de junho, em São Paulo.

Agora, o estado de Goiás pode ser mais um com casos confirmados do vírus em território brasileiro. No entanto, o caso suspeito ainda está sob investigação, além de outros 13 em outros estados do País. Entre os sintomas, destacam-se as erupções cutâneas, além de dores de cabeça, febre, dores musculares e fraqueza.

Confira a nota da SES-GO na íntegra:

“A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informa que foram notificados dois casos suspeitos de Monkeypox, doença conhecida popularmente como varíola dos macacos.

Um dos casos foi descartado por não apresentar os critérios de definição da doença, entre os quais a presença de erupções na pele semelhantes às lesões da catapora, ter tido contato com algum caso suspeito e ter se deslocado para local onde há transmissão sustentada da doença.

Outro caso prossegue em investigação. Ele foi notificado pela Secretaria Municipal da Saúde de Goiânia em uma mulher de 43 anos, que reside na capital.

Esta paciente permanece em isolamento domiciliar como forma de prevenir a transmissão da doença.

As amostras para detecção da Monkeypox foram enviadas para o Laboratório Estadual Central de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen) e para a unidade de referência Laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

A Monkeypox é transmitida principalmente, por meio de contato físico com as lesões da pessoa que apresenta a doença ou objetos manuseados por ela. A transmissão também se dá por meio de gotículas de saliva.

A SES-GO orienta a população a procurar assistência médica em caso de surgimento de sintomas da doença, dentre os quais febre, presença de erupções na pele e inflamação nos gânglios.

A SES-GO também recomenda o uso de máscara como forma de prevenir a Monkeypox e a higienização frequente das mãos”.

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