Goiás: segunda morte de criança por Covid-19 acende alerta para importância da vacinação

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Goiás: segunda morte de criança por Covid-19 acende alerta para importância da vacinação

Dois garotos morreram nesta semana no interior de Goiás por causa da covid. Os óbitos ocorrem pouco mais de uma semana após o início da vacinação infantil contra coronavírus e alerta para a importância da aplicação das doses nesse público. José Vitor Xavier, de 2 anos, morador de Morrinhos, e Marcos Jhon Marques, de 5 anos, de Santa Helena, faleceram em decorrência de complicações da doença.

No primeiro caso, o menino tinha sintomas de gripe que foram percebidos em 17 de janeiro pelos profissionais da creche onde ele ficava. Informada, a família buscou José Vitor, que ficou em casa até o retorno ao local, em 24 de janeiro.

Ele precisou de assistência médica no mesmo dia e foi internado, porém o quadro piorou e houve uma transferência para hospital municipal de Morrinhos. O diagnóstico de covid foi confirmado, mas a situação era grave e se complicou para uma para cardíaca e o garoto faleceu na terça (25).

O segundo óbito foi de uma criança era especial atendida em uma unidade de saúde no sábado (22) e encaminhada para o Hospital Estadual de Santa Helena (Herso) onde testou positivo para a covid.

A equipe prestou o atendimento necessário a Marcos Jhon e o liberou para casa. Ontem, quarta (26), a mãe percebeu pela manhã que ele não se mexia. Ela buscou ajuda médica e foi identificada a morte por parada cardiorrespiratória.

Os especialistas na área da saúde têm alertado para a importância de proteger as crianças contra a doença. De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim, “cada dose dessas é uma vida salva”.

Óbitos

O estado de Goiás registrou 44 mortes de crianças abaixo de 10 anos por causa de covid desde o início da pandemia. Só neste ano foram quatro sendo duas nesta semana. No Brasil são 1.449, sendo a segunda causa de morte em crianças atrás apenas de acidentes de trânsito.

Desde segunda (24), o estado aplica doses pediátricas de Coronavac e Pfizer nas crianças a partir de 11 anos de idade. O calendário de vacinação em Goiânia é por ordem decrescente e começou a aplicação dos imunizantes na faixa etária de 5 anos.

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Sikêra Jr é condenado a 2 anos de prisão por discurso de ódio contra LGBTs

A Justiça do Amazonas condenou o apresentador José Siqueira Barros Júnior, conhecido como Sikêra Jr, da TV A Crítica, a uma pena de 2 anos de prisão por incitação ao ódio contra a comunidade LGBTIQAP+. A decisão, proferida pela juíza Patrícia Macedo de Campos da 8ª Vara Criminal de Manaus, atendeu à denúncia do Ministério Público.

A condenação se baseou em discursos ofensivos e preconceituosos proferidos por Sikêra Jr durante seu programa “Alerta Nacional”, transmitido em rede nacional. Em suas declarações, ele usou termos odiosos e preconceituosos, como “Já pensou ter um filho viado e não poder matar” e “Vocês não tem filhos. Vocês não vão ter filhos. Vocês não reproduzem. Vocês não procriam e querem acabar com a minha família”. Além disso, ele disse: “Se dê o respeito, se dê o respeito. Se você quer dar esse rabo, dê. Mas não leve as crianças não. Cabra safado Bando de raça do cão.

A Promotora de Justiça Lucíola Valois Honório Coelho Veiga Lima, na peça acusatória, destacou que essas declarações incitaram a discriminação de raça e violaram os direitos garantidos à comunidade LGBTIQAP+. As declarações foram feitas nos dias 18 e 25 de junho de 2021.

Defesa

Sikêra Jr alegou que suas palavras foram mal interpretadas e que não teve a intenção de ofender. Ele argumentou que os comentários estavam voltados à crítica de uma campanha publicitária da Burger King que envolvia a participação de crianças em um contexto de normalização de casais homoafetivos. No entanto, a decisão judicial afirmou que, mesmo que o réu não concorde com a orientação sexual de terceiros, isso não lhe confere o direito de ofender ou propagar discursos de ódio.

A pena de prisão foi substituída por medidas restritivas de direitos, e Sikêra Jr também foi condenado a 200 dias de multa, trabalho voluntário e recolhimento domiciliar noturno. A decisão é passível de recurso.

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