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Indústria goiana tem alta de 8,3% em dezembro, aponta IBGE

Última atualização 16/02/2022 | 07:05

Após 14 meses de encolhimento, a indústria goiana voltou a crescer em dezembro de 2021, o avanço foi de 8,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior, o que coloca o estado em segundo lugar no ranking nacional de crescimento industrial.

Já o comércio ampliado ficou em terceiro lugar no ranking brasileiro, com expansão de 8,5%. Os serviços também acompanharam a alta, com elevação de 12,6%.

Os dados foram fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Neste período apenas cinco dos 15 Estados avaliados apresentaram resultados positivos:

  • Mato Grosso (23,1%);
  • Goiás (8,3%);
  • Rio de Janeiro (6,5%);
  • Amazonas (2,3%);
  •  Paraná (2,2%);

A média nacional fechou com retração de 5% no mês. Para o governador Ronaldo Caiado, “Goiás tem tudo para alavancar cada vez mais e oportunizar empregos para a população do Estado neste momento da retomada, afirmou o governador.

Ronaldo Caiado durante visita a indústria em Goiás/ Foto: Secom

Dentre as atividades que mais cooperaram para o crescimento industrial goiano, está:

  • Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias, com alta de 100,2%;
  • Produção de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (33,8%);
  • Outros produtos químicos (21,15%);
  • Indústria de transformação (8,9%);
  • Produtos alimentícios (7,4%).

Além de driblar as dificuldades impostas pela pandemia da Covid-19 e continuar a se expandir, levando em consideração os números de 2020, a indústria goiana, alça as ações do Governo de Goiás, apresentando crescimento mês a mês, no ano de 2021.

Em dezembro, o setor apresentou alta de 8,8%, na comparação com novembro. Mais uma vez ocupando segundo lugar no ranking nacional, liderado pelo Amazonas (14%).

O titular da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços, Joel Sant’Anna afirmou que os números são resultado das ações estratégicas adotadas pelo Governo do Estado para expandir o crescimento do setor industrial, atrair novas empresas para o território goiano e qualificar as vocações dos municípios para fortalecer a geração de renda e emprego.

“Identificamos as necessidades do empresariado goiano e implantamos medidas para alavancar nosso setor industrial, e como resultado, a indústria cresceu, gerando emprego e renda para a população goiana”, destacou o secretário.

Comércio varejista e serviços

Ao mesmo tempo, o comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades de veículos, motos, peças e material de construção, cresceu 8,5%, mais uma vez na comparação com dezembro de 2020, o que gerou aumento da receita do setor em 21,7%.

Com isso o estado de Goiás está ocupando o terceiro lugar no crescimento do volume de vendas do varejo ampliado, atrás do Tocantins (10,9%) e Espírito Santo (9,5%). O indicador nacional fechou com queda de 2,7%.

Já os serviços goianos também apresentaram alta expressiva no acumulado do ano, com crescimento de 12,6%, na comparação com 2020. Dentre as atividades de serviços que mais avançaram estão, os prestados às famílias, com alta de 33,9%; os profissionais administrativos e complementares (19,9%); e os de transporte, auxiliares e correio (12,1%). Dessa forma, a receita nominal do setor no período aumentou 15,7%.

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