Última atualização 07/08/2022 | 16:18
A eleição de um representante de Goiás no Senado promete ser acirrada. Com o fim do prazo para as convenções na última sexta-feira, 05, a população finalmente soube o nome dos candidatos. Ao todo, nove pessoas disputam uma vaga na Casa. A maioria já é conhecida pela maioria dos eleitores por já terem trajetória política ou terem sido ocupantes de algum cargo eletivo.
O deputado federal no terceiro mandato delegado Waldir quer continuar na esfera da política nacional. Ele quer representar o União Brasil defendendo pautas ligadas à segurança pública, justiça e direitos humanos. Um dos temas que ele propõe é a redução da maioridade penal para reduzir homicídios e acabar com a imunidade. Tem 59 anos, é casado e pai.
Natural de Palmeiras de Goiás, Marconi Perillo já ocupou todos os cargos do Legislativo, exceto o de vereador. Ele, que foi governador do estado por quatro vezes, foi senador entre 2007 e 2011 e chegou a ocupar o posto de vice-presidente da Casa por quase dois anos. Ele concorre pelo PSDB prometendo dias melhores para os goianos ao promover justiça e oportunidade para todos.
O Republicanos acertou o nome do deputado federal João Campos para as eleições ao Senado deste ano. Pastor da Igreja Assembleia de Deus e apoiador do presidente Jair Bolsonaro, ele, que é delegado de polícia, é tido como conservador. A experiência de vinte anos na política tem sido o principal argumento dele para se apresentar como a melhor escolha para o povo goiano. Ele tem 59 anos de idade, é casado, pai e avô.
Aos 54 anos, o empresário Wilder Morais quer voltar a ocupar uma cadeira no Senado. Ele tenta ganhar a corrida eleitoral majoritária pelo PL afirmando ter sido o senador campeão em conseguir recursos para Goiás e em distribuir livros.O candidato defende Deus , a Pátria e a Família para seguir ajudar o Brasil a crescer e ajudar as pessoas a terem oportunidade na vida, o que diz ser a sua missão.
Vilmar Rocha tem uma extensa biografia junto à política goiana. Exerceu diversos cargos e funções públicas e eletivas ao longo de quase 40 anos. Disputa o pleito pelo PSD para “servir a Goiás e aos goianos”, como registra em suas mídias sociais. Com 71 anos, o político se vale da experiência para se mostrar como o candidato com o perfil ideal para o Senado e lutar por dias melhores para a sociedade.
Com 42 anos, o jovem Alexandre Baldy entra nas eleições ao Senado pela primeira vez pelo Progressistas. A vida profissional e política dele tem Anápolis como base. A principal bandeira é o trabalho e se propõe a ser buscar mais para quem precisa ser acolhido. Foi deputado federal por um mandato em 2015 e ministro das Cidades em 2017. É industrial, produtor rural, casado e pai de dois filhos.
Leonardo Rizzo foi a preferência do Novo como representante para concorrer a uma vaga ao Senado por Goiás. Defende a renovação política, o que para ele garante a sustentabilidade da democracia. Nunca exerceu mandato político. Tem 66 anos, nasceu na cidade de Goiás e é presidente do Instituto Rizzo onde desenvolve e promove programas sociais, culturais e artísticos em Goiás. Fundou a Associação dos Protetores do Bosque dos Buritis.
A professora Manu Jacob tenta ser eleita como senadora pelo PSol. Feminista, ela pretende ajudar a derrotar o fascismo no Estado e construir espaços políticos democráticos.
O PCdo B aposta em Denise Carvalho para ganhar nas urnas e lutar por pautas como diversidade, meio ambiente, geração de emprego e renda digna para as pessoas. O PCO lançou o nome de Antônio da Paixão, mas não obtivemos informações sobre ele no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nem nas mídias sociais do partido.
Para ser um senador, o candidato deve cumprir requisitos constitucionais, como ter nacionalidade brasileira, ter pleno exercício dos direitos políticos, domicílio eleitoral no estado que vai representar e filiação partidária, além de idade mínima exigida de 35 anos. A função dele durante oito anos é legislar, fiscalizar e ainda podem julgar crimes de responsabilidade de integrantes do governo e devem autorizar ou negar as indicações do presidente para cargos importantes.
As siglas têm até o dia 15 de agosto para registrar o nome dos escolhidos na Justiça Eleitoral . O primeiro turno das eleições ocorrerá no dia 2 de outubro e, eventual segundo turno, no dia 30 do mesmo mês.