‘GoiásFomento” retoma visitas a empreendedores do Estado

‘GoiásFomento” retoma visitas a empreendedores do Estado

O Governo de Goiás, por meio da Agência de Fomento de Goiás (GoiásFomento), retoma as visitas a micro e pequenos empreendedores goianos que captaram crédito da instituição financeira. A atividade estava suspensa por causa da pandemia de Covid-19.

As vistorias são realizadas pela equipe da Assessoria de Orientação e Apoio ao Empreendedor (Assae) da Goiás Fomento. O objetivo é fiscalizar os empreendedores para garantir a correta aplicação dos recursos, a liquidez dos bens oferecidos em garantia e a qualidade da carteira de crédito.

De acordo com a assessora da Assae, Fabiana Cristina Benatti, os técnicos da GoiásFomento documentam o negócio por meio de imagens, que são inseridas em um relatório elaborado pela unidade.

A retomada das vistorias foi iniciada na última terça-feira (24). As empresas escolhidas são das cidades de Caldas Novas e Rio Quente, no Sul do Estado, e operam na área de turismo. São elas: Empadão Goiano da Tânia, Restaurante Alchimia, Restaurante e Pizzaria Saborela e Trilhas da Amazônia Sorveteria e Açaiteria.

Turismo

O presidente da GoiásFomento, Rivael Aguiar, destaca que o trabalho é importante, por prestar apoio aos empreendedores, e garantir a correta aplicação dos recursos financeiros que devem ter efetividade no desenvolvimento e geração de empregos.

De acordo com Rivael, a retomada das visitas por empresas da área do turismo se faz necessária por ser um dos segmentos da atividade econômica que merecem atenção especial no atual momento de pandemia. “A cadeia de turismo foi duramente afetada e ainda busca retomar os negócios”, afirmou Rivael.

Ele lembrou que, para apoiar os empreendedores do setor turístico, a GoiásFomento ainda dispõe de recursos de R$ 46,7 milhões oriundos do Fundo Geral de Turismo (Fungetur) do Ministério do Turismo, em linhas de crédito especiais. Além disso, a instituição financeira acompanha o desempenho dos negócios, por meio de apoio, orientação e fiscalização.

Atendimento Para ter acesso às linhas de crédito da GoiásFomento, o primeiro passo é acessar o site www.goiasfomento.com, que contém todas as informações. Também é possível buscar atendimento pelo telefone fone (62) 3216-4900; e ainda consultar os contatos telefônicos dos correspondentes de crédito.

Informações: Governo de Goiás 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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