Bárbara, 33 anos, é a goleira do Brasil e está confirmada para a partida desta terça (27), às 8h30, contra a Zâmbia, pela terceira e última rodada da primeira fase do futebol feminino nas Olimpíadas de 2020. A camisa 1 do Avaí/Kindermann já tem uma medalha olímpica em casa, de prata, conquistada em 2008. Treze anos depois, ela ainda sofre para conquistar a confiança da torcida.
De acordo com a CNN Brasil, a goleira pernambucana foi elogiada na estreia contra a China, quando fez ao menos três difíceis defesas. Bastou, no entanto, uma falha no jogo dianteda Holanda para que voltasse à tona o debate sobre sua confiabilidade. Na transmissão da TV Globo, Galvão Bueno usou a expressão “mão-de-alface” para sintetizar o equívoco da goleira. Entre seus altos e baixos, duas certezas: seus erros são vistos com lente de aumento; e não há consenso denome substituto.
Bárbara joga sua quarta e última Olimpíada. “É muito difícil chegar até a Seleção, mas permanecer é ainda mais”, afirma a goleira, que inicialmente era reserva em Pequim-2008, mas herdou a vaga quando Andreia, a titular de então, se lesionou logo na estreia.
Na Copa do Mundo de 2015, a goleira foi Luciana, referência máxima da Ferroviária, que, nas oitavas de final, falhou no gol que classificou a Austrália. Quatro anos antes, na mais dolorosa derrota em mundiais, foi Andreia quem falhou em saída do gol no último minuto da prorrogação.
São acontecimentos, portanto, relativamente repetidos e corriqueiros nas jornadas do Brasil em grandes competições, não necessariamente com Bárbara debaixo das traves, o que leva o debate para o desenvolvimento daposição no país, não para o endereço de uma só goleira.