Auxílio-Brasil será pago nesta segunda (14), confira se você foi incluído

Dinheiro

Mais 556,54 mil famílias foram incluídas na lista de beneficiários do Auxílio Brasil, a partir deste mês. A ampliação fez o número de contemplados chegar a mais de 18 milhões de núcleos familiares recebendo pelo menos R$400 mensais. O pagamento começa nesta segunda (14) e segue até dezembro de 2022.

O dinheiro é repassado automaticamente para famílias em situação de extrema pobreza, famílias em situação de pobreza e famílias em regra de emancipação que já recebiam o extinto Bolsa Família. Apesar disso, a concessão depende de aval do Ministério da Cidadania.

A única regra geral é a inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). Ele deve ser atualizado periodicamente, especialmente em casos de mudança de endereço, renda ou outras informações sobre a família. Um cartão do programa é enviado pelos Correios para a realização de saque em lotéricas, caixas eletrônicos e outros correspondentes da Caixa, mas a retirada do dinheiro também pode ocorrer pelo Caixa TEM.

O dinheiro será liberado conforme o final do Número de Identificação Social (NIS), que está impresso no cartão de cada titular. Par amais informações basta ligar para o telefone 121, para o 111 ou consultar o aplicativo Auxílio Brasil. A transferência de renda pode ser de até três benefícios básicos cumulativamente para a primeira Infância, Composição Familiar e de Superação da Extrema Pobreza.

Por meio da transferência de renda, o governo federal apostou na retomada de popularidade do presidente Jair Bolsonaro. O programa surgiu apenas após muito “estica e puxa” orçamentário que deu forma à PEC dos Precatórios e limitou as dívidas da União reconhecidas pela Justiça.

Confira o calendário de pagamento de fevereiro do Auxílio Brasil:

NIS 1 – Recebe no dia: 14/02
NIS 2 – Recebe no dia: 15/02
NIS 3 – Recebe no dia: 15/02
NIS 4 – Recebe no dia: 17/02
NIS 5 – Recebe no dia: 18/02
NIS 6 – Recebe no dia: 21/02
NIS 7 – Recebe no dia: 22/02
NIS 8 – Recebe no dia: 23/02
NIS 9 – Recebe no dia: 24/02

NIS 0 – Recebe no dia: 25/02

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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